A palavra impossível não faz parte do vocabulário do futebol.
No dia 29 de novembro de 2010, primeiro turno do campeonato espanhol, o Barcelona aplicou humilhantes
Hoje teve o segundo encontro entre Barcelona e Real Madrid, desta vez em jogo válido pela decisão da Copa do Rei. Porém, antes de falar de bola rolando e invertendo a ordem dos fatores, faço um adendo logo de cara. Li que a organização do jogo iria colocar o hino da Espanha a 120 decibéis para abafar as vaias da torcida catalã. Para quem não sabe, a região da Catalunha são os gaúchos em maiores proporções. O Rio Grande do Sul já tentou se independer, mas esse desejo foi perdendo força ao logo dos anos. Já na Espanha, se o governo der um cochilo, os catalães gritarão independência ou morte e era uma vez uma região que pertencia ao território espanhol... O Rei Juan Carlos também estaria nas tribunas do velho estádio Mestalla, casa do Valência, e poderia ser exposto a algo do tipo.
De volta ao jogo, o que vi foi um primeiro tempo dominado pelo Real Madrid. José Mourinho neutralizou a maneira de jogar do Barça ao adiantar a marcação e botar 3 volantes cercando Messi, toda vez que a bola se encontrava com o melhor do mundo. Sem deixar o rival a vontade, o Real mandou no jogo e chegou algumas vezes com bastante perigo na defesa catalã.
Não pude ver o segundo tempo, por causa do trabalho e do horário. Antes de sair para o curso de espanhol, dei uma olhada no placar que permanecia inalterado,
Agora de noite, li que Cristiano Ronaldo acertou um chute de cabeça numa bola cruzada por Di Maria, definindo o clássico e dando o título ao Real Madrid. Ao ver o gol, abri um sorriso por ver que a jogada teve grande participação do lateral esquerdo da seleção brasileira, Marcelo (temos uma belíssima defesa para a seleção, Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo). É, o melhor treinador do mundo, conseguiu mais uma vez superar o melhor time do mundo. Uma missão que parecia impossível em novembro, Mourinho virou o jogo.
No dia 23 de março de 2010, o Fluminense conseguiu uma virada histórica (gol de Deco aos 42 do segundo tempo) que manteve os aparelhos ligados, mantendo o time vivo na Libertadores. Dessa vez, o Flu conseguiu uma classificação até então impossível, ao vencer o Argentinos Juniors, em pleno estádio Diego Armando Maradona, por
Mais uma virada histórica do Flu, daquelas tão impressionantes como em 2009, que evitou um rebaixamento tido como inevitável. Dessa vez, a eliminação não era inevitável e sim a classificação é que era impossível. Mas que não foi impossível para os guerreiros do Flu. Tomara que consigam seguir até a final.
Definitivamente, o futebol não sabe o significado da palavra impossível.
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