Esses dias li a resenha da Veja sobre o último Harry Potter. Isabela Boscov escreveu que “Ralph Fiennes pela primeira vez leva a sério seu Lorde Voldermort”. Ontem eu assisti Transformers 3 – O Lado Oculto da Lua. Steven Spielberg resolveu levar a sério o projeto Transformer e fez deste terceiro longa da série, o melhor de todos.
Tudo começou num ataque de estrelismo de Megan Fox, que se achou demais e resolveu comparar o diretor do filme, Michael Bay, com Adolph Hitler. Spielberg exigiu e foi dado uma justa causa pra Megan.
Nos dois filmes anteriores, a briga dos robôs só podia ser acompanhada com ajuda da super câmera lenta da Globo. Quando eles se embolavam só dava pra ver cabeças e membros sendo separados dos corpos. Nesse terceiro filme, Spielberg resolveu abrir sua caixa de mágicas e mostrou o pau quebrando a olhos nus.
Quem vai ao cinema para assistir um filme dos Transformers quer ver as máquinas se transformando em bípedes e lutando entre si. Logicamente que um roteiro convincente, bem elaborado também é necessário, afinal de contas não é um filme do tipo sexo explícito em que os personagens trocam duas palavras e entram
A longevidade do roteiro e o romance de ficção do protagonista não foram capazes de tirar o brilho da genia lidade de Spielberg com os efeitos especiais. O prato principal do filme que é a briga de robôs ficou saborosíssima.