sábado, 16 de abril de 2011

Dois tabus quebrados

Quando estava a caminho da casa de um amigo meu, ele me liga perguntando onde eu estou e digo que já estou chegando e ele completa, “só vou te dizer um dado estatístico do jogo, Barcelona 83 % de posse de bola”. Isso é normalíssimo para o time catalão, retruco.

Chego lá e vejo um primeiro tempo bom, mas um tempo aquém das expectativas de um Barcelona e Real Madrid. Um segundo tempo sonolento, troca de passes incessante do time de azul grená. Messi abre o placar de pênalti quebrando o tabu de nunca ter feito gol num time comandado por José Mourinho. Pênalti, este, cometido por Albiol ou Alpiol, como diz um amigo meu na super-quarta (quarta de lei em meus amigos se reúnem para jogar PES no Xbox de um deles). Até que o juiz consegue dar uma carga de 220volts, ao marcar um pênalti a favor do Real e Cristiano Ronaldo botar fogo no jogo ao marcar o gol de empate e quebrar outro tabu, o de nunca ter marcado contra o Barcelona. E o jog fica lá e cá. Antes o Barça, que trocava passes sonaolentemente (existe essa palavra?), passa a imprimir uma velocidade maior no jogo e o Real Madrid tenta chegar o mais rápido possível ao gol de Victor Valdés para virar o jogo.

Os 10 minutos finais podem ter dado uma amostra do que um jogo de verdade, que vale alguma coisa, entre os dois gigantes espanhóis podem dar nos próximos 3 confrontos, que valem o título da Copa do rei, o próximo encontro na quarta-feira dia 20 e na semana seguinte dia 27 pelo primeiro jogo da semifinal da Liga dos Campeões.

A expectativa de 3 jogos épicos é enorme, espero que seja correspondidas. O fato negativo ficou por conta de Puyol que saiu machucado, mas gostei de ver o cabeludo raçudo com a braçadeira de capitão de volta aos gramados.

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