quarta-feira, 20 de julho de 2011

Filme de um, mas com o dedo de um gênio

Esses dias li a resenha da Veja sobre o último Harry Potter. Isabela Boscov escreveu que “Ralph Fiennes pela primeira vez leva a sério seu Lorde Voldermort”. Ontem eu assisti Transformers 3 – O Lado Oculto da Lua. Steven Spielberg resolveu levar a sério o projeto Transformer e fez deste terceiro longa da série, o melhor de todos.

Tudo começou num ataque de estrelismo de Megan Fox, que se achou demais e resolveu comparar o diretor do filme, Michael Bay, com Adolph Hitler. Spielberg exigiu e foi dado uma justa causa pra Megan.

Nos dois filmes anteriores, a briga dos robôs só podia ser acompanhada com ajuda da super câmera lenta da Globo. Quando eles se embolavam só dava pra ver cabeças e membros sendo separados dos corpos. Nesse terceiro filme, Spielberg resolveu abrir sua caixa de mágicas e mostrou o pau quebrando a olhos nus.

Quem vai ao cinema para assistir um filme dos Transformers quer ver as máquinas se transformando em bípedes e lutando entre si. Logicamente que um roteiro convincente, bem elaborado também é necessário, afinal de contas não é um filme do tipo sexo explícito em que os personagens trocam duas palavras e entram em ação. O roteiro de Transformers 3 é bom, explica bem as coisas, mas achei um pouco longo demais. Dessa vez resolveram colocar as lutas para o final. Não critico este ponto, ficou bom. No entanto a explicação da estória ficou um pouco longa. Poderiam ter exugado mais, para as mulheres, que estão acompanhando seus namorados, não ficarem cansadas na hora da enorme batalha final. Outro ponto negativo foi o romance difícil de engolir (inclusive por uma mulher, pra não me chamarem de machista por insinuar que as mulheres são interesseiras) entre o mocinho da estória Sam Witwicky (Shia LaBeouf) e Carly personagem da estupidamente linda Rosie Huntington-Whiteley.

A longevidade do roteiro e o romance de ficção do protagonista não foram capazes de tirar o brilho da genia lidade de Spielberg com os efeitos especiais. O prato principal do filme que é a briga de robôs ficou saborosíssima.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Imprudência dos dois lados

Lembro de uma madrugada, voltando do reggae (chamado de balada pelo resto do Brasil) vi um mendigo ou morador de rua querendo atravessar a rua. Apontei lá no início da avenida com o meu carro e o cara estava mais ou menos na metade dela. Eu estava devagar, porque é claro, quando a cada ano que passa (também chamado de envelhecimento) essa coisa de sair correndo, pisando fundo vai perdendo o sentido quando você não é piloto e não está num autódromo. Mesmo me vendo longe e devagar, o cara esperou eu passar para atravessar a rua.

No último sábado (09/07/11), um Porsche e um Tucson colidiram em Itaim Bibi, zona Sul de São Paulo. Os carros colidiram num cruzamento. Depois que o Tucson passou pelo sinal vermelho e foi acertado em cheio pelo Porsche que vinha a 150 km/h. A advogada baiana, Carolina Menezes Cintra Santos, 28 anos de idade, que dirigia o Tucson, morreu no acidente. Enquanto que Marcelo Malvio de Lima, engenheiro, condutor do Porsche teve apenas lesões. O impressionante foi o estado em que ficou o Tucson, virou farelo, migalha. O Porsche ficou destruído também, mas o lugar onde fica o motorista salvou a vida de Marcelo.


O acidente aconteceu de madrugada. Carolina vinha de aniversário a alguns metros da sua casa, enquanto que Marcelo admitiu que havia bebido. De fato Marcelo foi tem culpa no acidente, segundo informações, a rua que ele vinha a 150 km/h é estreita, cheia de bares, casas noturnas, o que a prudência manda que tome bastante cuidado, já que bares, rua estreita significa gente alcoolizada no meio da rua.

Não tenho a intenção de ser advogado do diabo, mas Carolina poderia ter evitado o acidente. Ouvi muita gente dizendo que não dá pra evitar um acidente cujo um dos carros esteja a 150 km/h, é muito rápido não dá pra perceber. Mas um morador de rua só atravessou uma das avenidas de Salvador, há alguns anos atrás, depois que um veículo, que devia vir a uns 50, 60 km/h lá no início da avenida, passou.

Não estou tirando a culpa do motorista do Porsche, muito menos a transferindo para a motorista do Tucson, porém a meu ver, o acidente poderia ter sido evitado. Os dois motoristas foram imprudentes.