sábado, 28 de julho de 2012

Obrigação de amor ao clube



Minha pequena, eu te amo! Mas me desculpe por ter que tomar falta nesse compromisso da sua agenda social de domingo. É que no mesmo dia e horário um ídolo, um símbolo, um mito do meu time de coração voltará a entrar no campo de futebol depois de longos 6 meses de recuperação de uma lesão no ombro direito.

Sei que o compromisso é uma festa em que a temática é o time do Bahia. Time que tenho um enorme carinho. E seria justamente nessa festa que estrearia a minha camisa 3 do Tricolor de Aço, aquela vermelha que parece com a do Arsenal (ING), que eu ganhei no sortei do programa esportivo de uma rádio. A questão não é essa.

O problema é o jogo de amanhã é especial. É um jogo em que vestirei o uniforme nº 2, que é a camisa do 01 do meu time. O jogo de amanhã, vai me lembrar do jogo do centésimo gol dele, que foi justamente contra o Corinthians, no Paulista de 2011. Vai me lembrar do milésimo jogo de dele com a camisa do meu time, que foi contra o Atlético-MG no Brasileiro de 2011.

Vê-lo em campo amanhã, vai me lembrar da conquista do tricampeonato da Libertadores em 2005. Aquele campeonato que ele foi o único 10 da história do futebol que vestia a número 1. E que no final, antes de levantar a taça, ele disse que a partir daquele momento, poderia ir embora, poderia morrer, pois o sonho dele, a obrigação pessoal já estava cumprida. E cumprida com louvor.

E ainda bem que ele não foi embora do clube e não morreu. Pois amanhã vai passar pela minha cabeça, ele voando pra buscar a bola que Gerrard mandou no ângulo, onde a coruja dorme. Defesa que segurou o placar de 1 a 0 e garantiu o Tricampeonato Mundial, em dezembro de 2005. Sendo que nesta conquista, ele foi o camisa 1 de fato.

Perderei esse compromisso social por obrigação. Mas não é uma obrigação qualquer, de trabalho ou de qualquer outra coisa. É uma obrigação de amor ao time que eu torço. E o prazer de ainda poder ver um dos meus ídolos ainda em ação. Mas não se esqueça de uma coisa. Eu te amo!


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sonhando e trabalhando

Há um bom tempo atrás, quando entrei para este mundo dos blogs, li algumas dicas sobre como fazer um blog de sucesso. Li, mas nunca segui. Porém dentre as várias dicas uma me chamou atenção e que posteriormente observei na prática.

A dica era que o blogueiro deveria ter uma regularidade, justamente para que os leitores criarem o hábito de acompanhar o blog, saberem que determinado dia terá texto novo no blog.

Meu blog nunca se restringiu a um determinado tema. Sempre deixei claro que falaria sobre qualquer coisa que me chamasse atenção. Claro que temas esportivos, como futebol, fórmula 1, olimpíadas e outros, eram corriqueiros no blog.

Quando Ronaldo Fenômeno saiu do motel com três travestis direto para a delegacia, disseram pra mim que estavam aguardando o meu comentário sobre o caso. Meu blog nunca foi sucesso absoluto, mas vi que ele era no mínimo interessante. Ali, percebi que minha escrita podia não ser ótima, excelente, mas que ruim não era, afinal de contas, meus textos despertavam o interesse nas pessoas. Comecei a sonhar em viver da escrita, ser jornalista, colunista...

Hoje, estou terminando o 2º semestre de jornalismo. Sim, para quem não sabe, tomei coragem e resolvi dar novos rumos na minha vida e fazer o que realmente gosto e me fascina. Há alguns dias atrás, conversei com minha professora de Leitura e Produção Textual e pedi que me desse um feedback dos meus textos, para que eu possa corrigir os meus erros. Depois que ela deu uma olhada nos meus blogs e fazer algumas sinalizações, disse que espera meu texto sobre a final do Mundial de Clubes deste ano, entre Santos e Barcelona.

O tempo passou. Algumas coisas mudaram, porém continuo despertando o interesse das pessoas pela minha escrita. É, acho que não escrevo tão mal assim. E continuo sonhando em viver da escrita, mas dessa vez trabalhando de verdade pra ser jornalista, colunista...

sábado, 27 de agosto de 2011

O exemplo das Autoridades

Olha só que coisa. O subsecretário de governo da região metropolitana do Rio de Janeiro, Alexandre Felipe atropelou quatro pessoas na noite da última quinta-feira (25/08), depois de sair de uma festa em Niterói. Testemunhas afirmam que o subsecretário estaria alcoolizado no momento do acidente, pois o carro trafegava em zigue zague na via.

Três das quatro vítimas do acidente foram liberadas na mesma noite do acidente. No entanto, na manhã de hoje (27/08), uma das vítimas do acidente, Ermírio Cosme Pereira de 56 anos, teve morte cerebral confirmada pela Secretaria de Saúde do Rio.

O subsecretário, indiciado por lesão corporal culposa, passará a responder por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), aberto pela 81ª DP.

Seria mais um acidente de trânsito registrado, assim como acontecem milhares todos os dias no território brasileiro. Porém, o fato do subsecretário ser um ex-coordenador da Operação Lei Seca no Rio de Janeiro, o torna peculiar. Essa operação é uma das mais bem sucedidas do país pelo seu rigor, já que não importa a classe social, o bolso ou a fama do motorista, quem for pego ou se recusar a fazer o teste de bafômetro terá a carteira apreendida e enfrentará processo administrativo, como o deputado federal Romário, o senador Aécio Neves, o apresentador Bruno de Lucca, a atriz Danielle Winits, o cantor Djavan, a cantora Elba Ramalho, entre outras celebridades.

Já o subsecretário não teve a carteira apreendida pela Polícia Civil, pois apenas o Detran tem poder para aplicar essa punição administrativa.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Filme de um, mas com o dedo de um gênio

Esses dias li a resenha da Veja sobre o último Harry Potter. Isabela Boscov escreveu que “Ralph Fiennes pela primeira vez leva a sério seu Lorde Voldermort”. Ontem eu assisti Transformers 3 – O Lado Oculto da Lua. Steven Spielberg resolveu levar a sério o projeto Transformer e fez deste terceiro longa da série, o melhor de todos.

Tudo começou num ataque de estrelismo de Megan Fox, que se achou demais e resolveu comparar o diretor do filme, Michael Bay, com Adolph Hitler. Spielberg exigiu e foi dado uma justa causa pra Megan.

Nos dois filmes anteriores, a briga dos robôs só podia ser acompanhada com ajuda da super câmera lenta da Globo. Quando eles se embolavam só dava pra ver cabeças e membros sendo separados dos corpos. Nesse terceiro filme, Spielberg resolveu abrir sua caixa de mágicas e mostrou o pau quebrando a olhos nus.

Quem vai ao cinema para assistir um filme dos Transformers quer ver as máquinas se transformando em bípedes e lutando entre si. Logicamente que um roteiro convincente, bem elaborado também é necessário, afinal de contas não é um filme do tipo sexo explícito em que os personagens trocam duas palavras e entram em ação. O roteiro de Transformers 3 é bom, explica bem as coisas, mas achei um pouco longo demais. Dessa vez resolveram colocar as lutas para o final. Não critico este ponto, ficou bom. No entanto a explicação da estória ficou um pouco longa. Poderiam ter exugado mais, para as mulheres, que estão acompanhando seus namorados, não ficarem cansadas na hora da enorme batalha final. Outro ponto negativo foi o romance difícil de engolir (inclusive por uma mulher, pra não me chamarem de machista por insinuar que as mulheres são interesseiras) entre o mocinho da estória Sam Witwicky (Shia LaBeouf) e Carly personagem da estupidamente linda Rosie Huntington-Whiteley.

A longevidade do roteiro e o romance de ficção do protagonista não foram capazes de tirar o brilho da genia lidade de Spielberg com os efeitos especiais. O prato principal do filme que é a briga de robôs ficou saborosíssima.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Imprudência dos dois lados

Lembro de uma madrugada, voltando do reggae (chamado de balada pelo resto do Brasil) vi um mendigo ou morador de rua querendo atravessar a rua. Apontei lá no início da avenida com o meu carro e o cara estava mais ou menos na metade dela. Eu estava devagar, porque é claro, quando a cada ano que passa (também chamado de envelhecimento) essa coisa de sair correndo, pisando fundo vai perdendo o sentido quando você não é piloto e não está num autódromo. Mesmo me vendo longe e devagar, o cara esperou eu passar para atravessar a rua.

No último sábado (09/07/11), um Porsche e um Tucson colidiram em Itaim Bibi, zona Sul de São Paulo. Os carros colidiram num cruzamento. Depois que o Tucson passou pelo sinal vermelho e foi acertado em cheio pelo Porsche que vinha a 150 km/h. A advogada baiana, Carolina Menezes Cintra Santos, 28 anos de idade, que dirigia o Tucson, morreu no acidente. Enquanto que Marcelo Malvio de Lima, engenheiro, condutor do Porsche teve apenas lesões. O impressionante foi o estado em que ficou o Tucson, virou farelo, migalha. O Porsche ficou destruído também, mas o lugar onde fica o motorista salvou a vida de Marcelo.


O acidente aconteceu de madrugada. Carolina vinha de aniversário a alguns metros da sua casa, enquanto que Marcelo admitiu que havia bebido. De fato Marcelo foi tem culpa no acidente, segundo informações, a rua que ele vinha a 150 km/h é estreita, cheia de bares, casas noturnas, o que a prudência manda que tome bastante cuidado, já que bares, rua estreita significa gente alcoolizada no meio da rua.

Não tenho a intenção de ser advogado do diabo, mas Carolina poderia ter evitado o acidente. Ouvi muita gente dizendo que não dá pra evitar um acidente cujo um dos carros esteja a 150 km/h, é muito rápido não dá pra perceber. Mas um morador de rua só atravessou uma das avenidas de Salvador, há alguns anos atrás, depois que um veículo, que devia vir a uns 50, 60 km/h lá no início da avenida, passou.

Não estou tirando a culpa do motorista do Porsche, muito menos a transferindo para a motorista do Tucson, porém a meu ver, o acidente poderia ter sido evitado. Os dois motoristas foram imprudentes.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Elevador quebrado

Se o síndico do meu prédio lesse meu blog, tomaria conhecimento da minha reclamação: Que o botão 7 do elevador do lado do 703 e 704 não está funcionando. Se ele lesse o meu blog... Porque é isso que eu escreveria no livro ou caderno, chame como quiser, de ocorrência ou de reclamação...

"Depois de imaginar o sonho de estacionar o carro no local que já foi o clube Português e ir correndo até a academia Hangar 45, parei o carro, bem mais adiante, no início do Parque Costa Azul, lá mesmo onde os aprendizes de motoristas treinam baliza para o exame do Detran. E dali parti correndo pra Hangar 45. #partiuHANGAR 45. Malhei, resenhei e dei risada. Resenhei, dei risada e malhei. E depois #partiuCHURRASCARIA VILLAS (fica lá do lado onde parei o carro).

Chego em casa faço minha janta. Como, tomo banho, atendo o celular e aviso que já estou de saída, e vou para a “Super-Quarta” na casa de um amigo meu, jogar videogame (Barcelona 1 x 0 Real Madrid, Barcelona 0 x 3 Real Madrid), ouvir Sharon Jones e assistir Peñarol 0 x 0 Santos.

Por falar no jogo de ontem, Muricy Ramalho, técnico do Santos, viu o primeiro tempo tendo um infarto. O Santos não jogava nada, Elano parecia estar no Departamento Médico e Neymar fazia caras e bocas para as câmeras depois de simular uma fratura exposta e um queixo deslocado. Como bem disse Santiago Solari, o Peñarol jogou no físico. E foi assim, cozinhando o jogo a fogo médio, ganhando no meio de campo, chegando bem no ataque, se defendendo, até aumentar o fogo no final. Enquanto que o experiente Durval comandava a zaga do Santos.

Depois de tudo isso, chego no meu prédio, coloco o carro na vaga, chamo o elevador, que estva no “T” (minha garagem é no andar de baixo, G1), entro no elevador, aperto o botão 7 sem ter surtido efeito algum. Lembro do “elevador em manutenção eterna” da faculdade.". Aí penso em escrever tudo isso no livro de ocorrência que fica na portaria do prédio, mas começo a imaginar o presidente da reunião de condomínio lendo esse texto com meu pai entre os presentes e desisto da idéia. Seria melhor que o síndico lesse meu blog.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sempre Coca-Cola


Aaaatchim! Toda vez que a poeira sobe a renite ataca... Mas vamos lá. Já tem um tempo que não atualizo isso aqui. Se tomar como base os assuntos que mais rolavam no blog na época que ele foi criado com este nome Nove do Quinto, desde o dia 18 de abril que o “F5” não funciona por aqui.

A atualização de hoje não foi lá muito programada. Vi esse vídeo da Coca-Cola, no qual ela celebra seus 125 anos e me inspirei. Coincidentemente, era assim que atualizava este blog láaa no início dele. Era na base da inspiração que somado com o tempo livre da noite dava alguns textos legais. Alguns mais inspirados, outros menos. Mas voltando ao vídeo da Coca, gostei do arranjo da música, os assobios (Aaatchim, desculpa mais uma vez, tive que abrir o velho e morfado dicionário Aurélio para constatar que assobio e assovio se tratam de variações, isto é, pode falar de um jeito ou de outro que está certo. Tive que tirar esta dúvida). Achei massa o vídeo, principalmente porque também gosto do refrigerante. Podem falar que não presta, que já desentupiram pia com ele, que MacGyver conseguiria construir uma bomba atômica com ele e mais um Mentex e todo mundo diria que a mentira estaria na maneira como o Profissão Perigo rumaria no inimigo, mas ninguém duvidaria do mesmo poder de destruição em massa que a Coca-cola igual ao da fusão dos átomos, enfim, eu adoro Coca-Cola e ponto.

Sim, gosto e não estou vendo com bons olhos esse crescimento desenfreado da AmBev, que parece que agora está sendo presidida por Cérebro (de Pinky e Cérebro). A AmBev está a todo vapor rumo a conquista do mundo, estão comprando todas as cervejas do mundo e impondo seus produtos goela abaixo. Em muitos bares e restaurantes de Salvador (a cidade que eu vivo) não estão rolando coca-cola. “Não tem coca, senhor, só vendemos Pepsi. Serve?” e eu sempre respondo, “Não, então me traga um guaraná Antárctica.”. Na falta de coca, prefiro guaraná. Ah, mas é o símbolo dos refrigerantes da AmBev. Sim, eu sei disso, mas só gosto da coca original e outro ponto.

Além de estar comprando todas as cervejas produzida em cada canto do planeta, os caras estão comprando agora os canais de distribuição das bebidas. Compraram a Burger King recentemente ou pelo menos foi a última aquisição feita por eles que ouvi. Não sei se a compra foi por estratégia, isto é compraram uma “Vaca Leiteira” (pincelada sobre marketing), isto é, o crescimento do mercado do produto é baixo, mas sua participação no mercado é alta e por isso ele não precisa de investimento para expandir, então a vantagem é manter como caça-níquel e com isso financiar o “Abacaxi” da empresa, que é um produto de baixa participação em mercado de baixo crescimento, enfim, geram pouco lucro. No entanto essa compra também pode cheirar a monopólio ou vocês cogitam a hipótese da AmBev vender coca-cola assim numa boa?

Fui na Burger King nesse fim de semana e enchi meu copo de coca, mas até quando conseguirei fazer isso? Vai que Cérebro resolva tirar a coca de circulação de suas lanchonetes e resolva botar (serve?) Pepsi no lugar? Aí terei que trocar também de sanduíche, ao invés de pedir um Whoper duplo, terei que pedir um Big Tasty. A menos que... a AmBev resolva comprar também a Coca-cola, aí Pinky atingiria o seu objetivo e terminaria de conquistar o mundo.

Bom, deu pra tirar a naftalina desse blog, não? Além de matar um pouco a saudade de um dos passatempos que mais me gosto, escrever qualquer coisa que me vem a cabeça sobre um tema sem importância alguma e fazer um texto legal, divertido.

Ah, e pra fechar, criei outro blog, esse um pouco mais sério, mas o estilo de escrita é o mesmo, Nove do Quinto Esporte (http://novedoquintoesporte.blogspot.com), mas que só trata de esporte, quem se interessar pelo assunto passa lá ou quem não tiver nada pra fazer e estiver com saco, pode passar lá e ler meus textos. Até a próxima!