Que nem 2005

Sempre que meu time obtém uma vitória expressiva faço questão de assistir a praticamente todos os programas esportivos. Hoje não foi diferente, fiz de tudo para conseguir assistir todos que eram possíveis.

O jogo de meu deixou feliz. A vitória foi magra, o placar não traduziu a supremacia do São Paulo diante do Fluminense no jogo de ontem. O time jogou muito e isso foi o mais importante. Todos os jogadores jogaram bem, quer dizer, Richarlisson foi razoável, para não dizer que foi horrível querendo dá uma de Ronaldinho, Cristiano Ronaldo, fazendo firulas, coisa que não é o forte dele, além dele Jancarlos também foi fraco. Supreendente foi Fábio Santos que jogou muito bem... Tá, tudo bem... Fábio Santos jogou direitinho, não fez nada demais, mas não fez nada de menos. Dagoberto só não foi perfeito, porque perdeu um gol de cara, que poderia praticamente liquidar o confronto, ou deixar os paulistas mais tranquilos para o jogo no Maracanã. Dagoberto só não foi o melhor do jogo, porque a atuação de Adriano foi memorável.

Adriano não fez apenas o gol da vitória. Ele foi o comandante do time, que nem o Máximus em Gladiador, em umas das batalhas do torneio no Coliseu. Adriano ajudou a defesa nas cobranças de falta e escanteio do Fluminense, voltou para o meio de campo para buscar a bola e armar as jogadas e foi para área marcar o gol. Pediu calma aos companheiros no momento de segurar a bola, esperando alguém passar para recebê-la. Atuação impecável do Imperador.

Ontem eu vi um São Paulo que me lembrou o de 2005. Um São Paulo bem diferente do começo dessa temporada que só sabia alçar bola na área a procura de Adriano. O time ontem chegava na área do Fluminense com a bola no chão, apenas tocando, lançando. O time se encontrou na Libertadores e o melhor disso é que foi no momento decisivo. Estou empolgado com o time. Aposto no São Paulo e não tenho mais medo de nenhum time dessa Libertadores, nem do Boca Juniors.

O São Paulo pode até cair no próximo jogo contra o Fluminense no Maracanã. Isso pode acontecer, mas não acredito. Se cair, pelo menos o time caiu jogando bola e não apático como nos jogos da primeira fase da copa. Passando pelo Flu, é provável que eu vá para o Morumbi ver a semifinal, isso se o Santos não passar do América do México. Mas não é questão de medo do adversário dentro de campo e sim ao redor do estádio. Não conheço o caminhos das pedras de lá, por isso só vou para ver jogo de uma torcida só.