terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O fim do único e o surgimento de mais um

Até hoje de manhã tinha em mente falar da excelente estréia de Alexandre Pato. No entanto o anúncio hoje da aposentadoria de Gustavo Kuerten não poderia passar em branco. Enquanto um dá um enorme passo para o início de uma carreira que tem tudo para ser brilhante, o outro anuncia o fim de uma carreira brilhante.
Guga foi o maior tenista brasileiro de todos os tempos. Pela perspectiva e da nova geração de tenistas que aparecem no Brasil, talvez dificilmente aparecerá outro que seja capaz de bater o único brasileiro que chegou ao topo do mundo no Tênis. No país do futebol quase todos os anos aparecem novos Ronaldinhos, Robinhos, candidatos a Zico, a Gérson, mas dificilmente aparecerá um Guga novamente.
O manezinho da ilha foi espetacular. Primeiro que surgiu do nada, durante um Grand Slam em 1997, foi batendo adversário atrás de adversário e se apresentou ao mundo vencendo este importantíssimo torneio. O mundo passou a conhecer Gustavo Kuerten, aquele tenista novo, cabeludo e que não usava a tradicional roupa branca e sim uma camisa colorida. Depois Guga conquistou mais 2 vezes esse torneio. A consagração, o topo mundo foi atingida em 2000 na Master Cup de Lisboa quando ele derrotou dois dos maiores monstros da história do Tênis, Pete Sampras e André Agassi. Guga foi número 1 do mundo por 43 semanas, enquanto que nenhum outro brasileiro conseguiu ficar no mínimo no Top 10. Obrigado pelos títulos, pelas glórias, por botar o Brasil novamente no mapa do Tênis, assim como Maria Esther Bueno. Infelizmente os dirigentes do Tênis no nosso país não aproveitou a Gugamania, mas você fez a sua brilhante parte. Agora curta suas férias eternas e você não terá mais que sofrer com as dores no quadril. Obrigado por tudo Guga!
E obrigado também ao Pato. Foi uma estréia espetacular no Milan, um dos maiores clubes do mundo e jogando em um dos mais difíceis campeonatos do mundo. O nervosismo inicial foi natural como em todas as estréias cheias de expectativas. Pato errou muito no início do jogo contra o Napoli. Perdeu gols que não costuma perder. Mas não se deve esperar muito de um menino de 18 anos na sua primeira partida com a pesada e importante camisa do Milan. Porém, quando se tem estrela a coisa fica diferente. O nervosismo incial do jogo foi embora aos poucos e Pato começou a mostrar seu bom futebol, até que fez um bonito gol, mostrando maturidade, tranquilidade e segurança. Ótima estréia de um garoto que tem um enorme potencial não apenas ser craque, mas para entrar na história dos maiores do futebol mundial.
Enquanto que o Brasil do Tênis vê o seu maior tenista da história se aposentar, o Brasil do futebol vê mais um candidato a craque surgir. Guga é único no Brasil do Tênis, enquanto Pato é apenas mais um o Brasil começa a acompanhar uma trajetória que poderá ser espetacular assim como viu Pelé, Garrincha, Zico, Gérson, Falcão, Sócrates, Romário, Rivaldo, Ronaldo... Só para citar alguns, pois não teria espaço suficiente aqui e muito menos eu teria tempo para isso.

2 comentários:

Vinicius Grissi disse...

Guga realmente tem que ser louvado. Foi de longe o melhor tenista da história do país. E chegou a criar, sozinho, uma "febre" do tênis por aqui. Realmente teve uma queda muito grande e repentina, mas não pode ser esquecido, e nem podemos deixar que isso apague o que fez de tão positivo.

Anônimo disse...

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