sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Ruim certo

Que Hugo Chávez é um ditador e um entrave para a liberdade de expressão na Venezuela disso ninguém tem dúvidas. Porém, estou começando a vê-lo com outros olhos. E na rabeira do venezuelano, vem Evo Morales, presidente da Bolívia.

Chávez é aquele cara que quer botar ordem na casa. Ele não conta conversa, seja quem for não terá vida fácil pra entrar no território venezuelano.
O principal inimigo de Chávez são os EUA, simplesmente porque os americanos se acham os donos do mundo por ser poderosos. Os ianques invadem qualquer território sob a bandeira da democracia, mas na verdade estão fazendo o mesmo papel que os europeus nos tempos dos descobrimentos. Portugueses, espanhóis, ingleses e franceses rodaram o mundo atrás de novos territórios que tivessem riquezas para serem exploradas. Chegavam, faziam um reconhecimento da área, matavam os índios rebeldes, tomavam conta do local e começavam a exploração, colonização, catequização dos índios, construção de igrejas e fortes, desova dos conterrâneos loucos varridos e depois iam embora (ou nem iam embora, que o diga os africanos).
Os americanos fazem a mesma coisa nos dias atuais. A diferença é que fazem o reconhecimento da área antes da invasão e quando descobrem alguma riqueza é que recolhem a âncora, abrem a vela e colocam a caravela a navegar pelos oceanos. Sob a bandeira da democracia, invadiram o Afeganistão, mataram os talibãs rebeldes, tomaram conta do local (e nem Obama pensa em sair logo), começaram a explorar o petróleo, colonizar afegãos, democratizá-los, levaram empreiteiras e os loucos varridos ficam por conta dos soldados que se ficarem na terra do Tio Sam vão metralhar universidades. A mesma coisa aconteceu e acontece com o Iraque que era de Sadam Hussein.

É por causa disso que a Venezuela está na lista negra. O problema é que lá existe um tal de Hugo Chávez que não abaixa a cabeça pra ninguém com o crachá de Washington e pra nenhum outro capacho deles. Sem sucesso pela via capacho-diplomática, os americanos pegam uma foto com a cara de Chávez colocam dois chifrinhos, pintam os dentes de serpente, colocam um tridente e apresentam pro mundo como o capeta em pessoa. Todo mundo se assusta com a foto photoshopada e passa a vê-lo como tirano. Aí Chávez pede apoio a população venezuelana. Os americanos então apelam para o plano B, financiando a oposição venezuelana, fazendo com que Chávez libere o seu lado tirano, pegando em armas e eliminando seus opositores. Assim, os americanos podem levantar a bandeira da democracia e convencer o mundo de que o líder venezuelano é o novo Sadam, mas sempre mirando, de canto de olho, no petróleo venezuelano.

O que os americanos querem é o que financia as guerras no mundo, que é o petróleo. Sadam Hussein não bateu testa com os americanos porque ele era feio, chato e ditador, e sim porque ele tinha petróleo que financiou toda a resistência iraquiana ao longo das décadas. Fidel Castro também tentou enfrentar os americanos, mas esbarrou em 3 obstáculos: não tinha petróleo (conseqüentemente, não tinha dinheiro), médicos só sabem salvar pessoas e atletas só sabem lutar em competições esportivas e não pegar em badogues, se entrincheirar atrás de postes e jogar pedra no inimigo. Por isso, Fidel parou junto com a União Soviética, mas fez questão de não abaixar a cabeça, mesmo que o seu povo tivesse que passar por necessidades.

As maiores riquezas do mundo são petróleo e gás natural. O dono de um país é o governo. É justo que o governo seja o dono do petróleo e do gás do seu país. Por isso, é justo que o “Mionzinho” de Chávez, Evo Morales, botasse a Petrobrás pra correr. A estatal brasileira quis dá uma de EUA e se apossar, por vias legais (diga-se de passagem), do gás boliviano. Ao contrário dos índios do século 15, 16, o índio do século 21 dispensou o arco e flecha e usou fuzil e metralhadora para expulsar os brasileiros.

Os americanos são poderosos, ricos, mas tem um ponto fraco, um calcanhar de Aquiles. Eles não se metem com gente com poder de fogo de destruição em massa, mesmo que seja limitado. Imaginem algum maluco meter uma bomba atômica em Manhattan e apagá-la do mapa? Por isso que os americanos não se metem com o Paquistão, nem com a Coréia do Norte. E na nova corrida armamentista do século 21, Chávez procura se aliar com os únicos no mundo que poderiam abrir o cofre com o segredo do armamento nuclear, Paquistão e Coréia do Norte e formar, segundo os americanos, o eixo do mal.

A Guerra nuclear é o visto no passaporte do mundo para o inferno, então por isso toda cautela para apertar o botão é pouca. Os países sentam para conversar com quem tem armamento nuclear, no máximo aplicam uma (simbólica) multa com o timbre da ONU para quem “ousa” entrar nessa brincadeira. Na mente dos “donos do mundo”, ninguém mais pode inventar de desenvolver esse tipo de armamento. Se eu tenho um 38, mando nessa porra e não quero que ninguém mais tenha para bater testa comigo! Esse é o pensamento dos americanos e por isso querem impor a política de quem tem tem, quem não tem, não pode ter mais. Já os que não tem são alvejados de bombas como o Afeganistão e o Iraque, nada de sentar para conversar e nem aplicar (simbólicas) multas.

Chávez só precisa de uma bombinha nuclear e de um lançador, que pode até ser um meio enferrujado da antiga União Soviética (é só dar um polimento e botar óleo nas engrenagens que funciona), para que os EUA não entrem nunca na Venezuela para roubar o petróleo alheio. E é justamente por isso que começo a vê-lo com outros olhos. Ele está defendendo o patrimônio dele, da Venezuela. Coisa que o resto da América do Sul deveria fazer para não ter mesmo fim do Oriente Médio. A ONU vira e mexe inventa de vir inspecionar as usinas de enriquecimento de urânio, porque isso é o caminho para se chegar na energia nuclear e, conseqüentemente, na bomba.Porém muita calma nessa hora. Bater testa com os EUA não significa ditadura, nem morte aos opositores, muito menos fita isolante na boca da imprensa! O povo é que tem que ter liberdade para escolher o seu líder e liberdade para pensar e falar o que quiser. Enquanto que os governantes devem cuidar bem do seu povo e protegê-los de ameaça externa. E não deixar que o mundo transforme a Amazônia num patrimônio do mundo, porque ela é dos sul-americanos. Quem mandou escolher território ruim?

domingo, 24 de maio de 2009

(Piloto III) Quase um paulista

Desde domingo passado que o teto desaba em Salvador. A chuva não pára! Como todo cidadão que mora em cidade com vista pro mar, fico que nem um siri na lata em dia de fim de semana de chuva. Não tenho a mínima idéia pra onde ir em dias assim. Mas a culpa não é só minha, não tem o que fazer em dia de chuva. Hoje não tava afim de beber, então exclui-se os bares. E depois de rachar o coco, tive a brilhante idéia de rodar no shopping.

Cheguei na enorme feira moderna ao som disso aí, Mombojó, que desde sexta-feira não consigo ficar sem escutar essa música, Deixe-se acreditar, cada vez que entro no carro. O escolhido foi o Salvador Shopping.

Ele é o mais bonito e (por enquanto) moderno shopping daqui. Quando eu era guri, assistia o filme De Volta para o Futuro e achava que aquele futuro estava muito distante, chegava até a duvidar que eu pudesse ver. Mas, pois é, ele está quase aqui e pode ser visto na arquitetura e decoração do shopping. Pro presente ficar igual ao futuro, do segundo filme da trilogia, só falta os carros recolherem as rodas e sairem voando por aí.

Outra coisa que me chamou bastante atenção no shopping foi a juventude das coroas. Elas estão cada vez mais com aspecto, jeito e ar de jovens. Pela frente, dá pra ver sem dificuldades que elas estão muito perto ou já passaram um pouco mais dos 50. Mas quando vistass por trás, não dá pra dizer quem é a mãe ou quem é a filha de 18, 20 anos. Reparei também numa coroa que ficou diluida quando entrou numa loja que tinha algumas mulheres de 20, 25 anos. Foi como se você mistura-se o açúcar na água. Todas elas vestidas com calça jeans apertada e que empina a bunda, blusas apertadinhas também e luzes no cabelo. Já as gurias adolescentes todas iguais, padronizadas de franja no olho, parecendo que acabaram de sair de uma fábrica do Fordismo.

Um domingo de chuva só dá programa de paulista como opção. Da metade da tarde pra agora a pouco, foi rodando no shopping. Não comprei nada, só fiz comer e andar sem rumo observando o ambiente. Até que não foi ruim, mas eu queria era ter ido pra praia. Pára São Pedro!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Em metamorfose

Depois que assisti ao jogo do Corinthians contra o Santos pela final do paulistinha, a disputa de pênalti entre Flamengo e Botafogo pelo título do Campeonato carioquinha e ao segundo de tempo de Bahia e Vitória na decisão do baianinho, levantei do sofá com uma vontade de saber como eu ia e como ia meu mundo. Não foi agora que descobri que o meu Orkut estava desatualizado e o meu perfil não tinha mais quase nada a ver comigo.
Mudei muito nos últimos meses. A mudança não aconteceu da noite pro dia, nem do dia 31/12 pro dia 01/01, ela começou lá em 2006. Com o tempo fui mudando, mudando e me transformei no que eu sou hoje. Descobri que além de ser um anjo, posso não ter cinco inimigos, mas as pessoas começaram a ver e a falar das minhas atitudes. Algumas aceitaram meu novo estilo de vida, minhas escolhas, ou, pelo menos, toleraram. Outras ganharam uma enorme interrogação sobre mim na cabeça, ao não conseguir entender determinadas decisões que tomei. Já outras pessoas adoraram a nova versão 2000inovo (não pretendo ficar somente em 2009). Antes eu era tímido, hoje não mais. Sou reservado e não vou conversar com você como se fossemos melhores amigos desde a infância, se nos conhecemos a 5 minutos atrás. Dê tempo ao tempo e um dia vamos conversar como se fossemos melhores amigos desde a infância sem nem sentir.
Também mudei a minha forma de pensar. Hoje tenho uma visão muito maior da sociedade, seus preconceitos, seus objetivos, suas vulnerabilidades. Enfim, passei a observá-la bem mais e não somente viver nela. Busco a compreensão da sociedade pra aceitá-la do jeito que é e me adequar às suas regras quando for obrigado ou quando não quiser causar qualquer constrangimento pra mim (sim, nessa parte sou egoísta, mas não sozinho, já que tolero as manias dela. Quero que ela também passe a tolerar as minhas). A sociedade macula muita coisa. Ela pinta de azul, amarelo e verde o que lhe convém e trará benefícios. Já o que não traz nenhuma vantagem ela pinta de preto e chama de loucura.
A parte da compreensão da sociedade entra agora. Nas brechas das leis, nos meandros das bases das pirâmides, ela permite que as pessoas sejam do jeito que elas são e querem, desde que não saiam do perímetro que ela estabeleceu. É como se ela disse onde e como você deve exercer suas subjetividades, permitindo que você viaje quando quiser, só não dê mole (com ela e nem com você mesmo), nem a incomode, porque aí as providências drásticas serão tomadas.
Utilizo a mesma fórmula, da sociedade, nas pessoas. Tento compreendê-las ao máximo, descobrir o que as motivou a tomarem determinadas atitudes e, principalmente, a forma como pensam sobre as coisas, a vida, o mundo e as outras pessoas. Já faz algum tempo que parei de julgar as pessoas. Hoje sinto pena de algumas delas e lamento muito pelo pensamento limitado e preconceituoso. As pessoas se acham na condição de julgar todo mundo sem investigarem a fundo o que aconteceu de fato e os seus principais detalhes. Elas fazem juízo de todos sem nenhum embasamento, apenas no achômetro e na visão limitada.
Recentemente, pude ver todo esse raciocínio em prática. Foi na semana santa, quando fui pra Búzios. Rolou várias coisas desse tipo durante a viagem. Era gente julgando gente por serem diferentes, gente querendo subjugar outras porque se acham melhores, gente falando de coisas que apenas viram o galo cantar, mas sem nem saber como ele cantou e por que ele cantou. Gente que teve o veredicto que não merecia, que foi dado apenas com base em atitudes extremamente irrelevantes ou fatos isolados, mas que na hora chamaram mais atenção do que a essência mais bonita e humana delas, esta última, geralmente, não é vista a olho nu pelas outras pessoas. Já as primeiras ficam expostas como carnes em açougue ou roupas em liquidação.
Descobri também que a vida é simples, além, do óbvio, de ser extremamente injusta com a esmagadora maioria. Não estou falando da injustiça das leis. A coisa é muito mais profunda do que seguir meras frases escritas em um livro intitulado Código de Leis, que foram ditas por alguém ou por alguéns. Estou falando da injustiça que as pessoas cometem umas com as outras. Pra quê ostentar o excesso, se a maioria mal tem o básico? Não é crime ter alguma coisa, muito menos é indicação de falta de caráter o querer ter algo, não sejamos hipócritas também, pode ter luxo, conforto, mas só não precisa esbanjar, dar salto mortal ou pintar a bunda de vermelho só para aparecer, com o único objetivo de mostrar que tem. Tenha tudo do bom e do melhor, mas fique plantado na sua. Afinal de contas, não se pode fechar os olhos para o mérito e o esforço da pessoa para alcançar o sucesso, ser bem-sucedido. A sociedade faz questão de mostrar as diferenças que existem dentro dela e não move uma palha sequer para mudar esse quadro. Não querem largar o osso ou dividir o banquete, apenas dominar, escravizar ou chantagear.
Não tenho esperança de um mundo perfeito. Os mundos que beiram a perfeição tiveram que sujar muito suas mãos para atingir a posição em que se encontram. Mãos que a primeira vista estão limpas e cheirosas, mas que um exame mais cuidadoso dá pra ver os calos e as sujeiras debaixo das unhas. Porém a sociedade concorda que os meios justificam os fins e, por isso, passaram a admirar essa quase perfeição. É como diz o ditado farinha pouca, meu pirão primeiro e é dessa forma que caminha a humanidade.Ah, e quanto a análise “de como eu ia”, já coloquei no Orkut. Meu perfil agora tem a minha cara. O próximo passo será o blog. O novo está perto de chegar e o velho continuará desse jeito que está aqui, não mudará em nada, só que a essência de quem escreve aparecerá muito mais no outro. Esse daqui é o da sociedade, os julgamentos serão feitos aqui a opinião será difundida por aqui, já as idéias serão lá. Porém fiquem tranqüilos a hipocrisia continuará passando muito longe daqui.

sábado, 16 de maio de 2009

Quase um carioca

A constatação é óbvia, mas aos poucos vou subindo um degrau no Rio de Janeiro. Na primeira vez que fui pra Cidade Desespero, segundo o Marcelo D2, ou Cidade Maravilhosa, segundo André Filho, só passei uns 2 dias lá. Não deu pra conhecer quase nada.
Nessa segunda vez, consegui subir 2 lances de escada, de três em três degraus. Fui pro Furacão 2000 na quadra da Salgueiro. Sim aquilo mesmo, Furacão 2000. Já vários vídeos no Youtube de Mulher-Melancia mexando o rabão na velocidade 5, logo que surgiu a profissão mulher-fruta. Na quadra da Salgueiro, vi os camarotes e a sacada onde Viviane Araújo e outras colegas tiram fotos, de micro-short, micro-vestido, micro-top, micro-roupa, pra aparecer na capa dos grandes portais da internet. E vi também várias outras anônimas cavalas e protótipos de mulher-fruta dançando na pista e nos camarotes da festa. Terminei a noite ou começei o dia, depende do referencial, na famosa Pizzaria Guanabara. E na volta pra casa, tivemos que mudar o caminho, pois um túnel ainda estava fechado devido a uma troca de tiros entre policiais e traficantes. Só não me perguntem que túnel foi, pois esqueci 5 minutos depois que me falaram.
Dessa vez tive tempo de viver o life style carioca. Fui pro Maracanã ver Fluminense e São Paulo, jogo em que o tricolor paulista renovou mais uma vez a carteirinha de freguês do tricolor carioca. Na história recente, o São Paulo perdeu do Flu como sempre e eu, pra não perder o costume, perdi o avião mais uma vez. Mas como há males que vem para o bem, pude viver o life style carioca e ir pra praia em plena segunda-feira, como várias famosas gostosas fazem e, mais uma vez, aparecem, de micro-biquini, nas capas dos principais portais da internet. Infelizmente a minha ida pro Posto 9 não coincidiu com Viviane Araújo, Mirela Santos e etc. A noite de boemia foi na Lapa. Cerveja, samba e mulher, mais carioca do que isso, só se tivesse ido com Jorge Ben.
Marquei outra viagem para o Rio, mas não poderei ir, pois nessa semana terei aula na pós. Mas guardarei o crédito da passagem para uma próxima oportunidade ou o próximo final de semana. A única coisa que não mudou é o meu desejo de não mudar para lá. Salvador é a minha cidade, o Rio pode ser minha segunda casa.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Se amanhã fosse ontem, teria ido hoje

Se estivéssemos no longínquo ano de 2008, sábado eu estaria em São Paulo. Em 2006, se eu não estiver enganado, o Oasis, dos irmãos Noel e Liam Gallagher, fez 3 shows aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Não pude ir pra nenhum dos shows naquela ocasião. Eles aconteceram no meio da semana no Rio e em Sampa e no domingo em Curitiba. Não encontrei nenhum amigo que estivesse disposto a pegar o avião e voltar de “virote” pra trabalhar no dia seguinte. Depois disso, resolvi que na próxima vez que os irmãos viessem tocar aqui no Brasil eu iria, mesmo que tivesse que ir sozinho.

Dessa vez um dos shows caiu no dia perfeito, um sábado. No dia 09/05, o Oasis se apresentará em São Paulo. Se fosse 2008, eu já estaria com minhas passagens na mão e o ingresso também, independentemente de quem fosse. Porém, a questão não é a companhia e sim meu gosto. Não sou mais fã do Oasis. Entre o show da banda e outro programa mais divertido, mais putaria, escolhi a segunda opção. E sem medo de ser feliz e/ou nem um pouco preocupado de me arrepender depois.

Se eu pegasse um avião para São Paulo só pra ver o show, estaria fazendo isso somente por respeito aos irmãos Gallagher. Claro que respeito muito os caras, além de ser eternamente agradecido por eles me ensinarem a gostar de música boa. Hoje, tenho muito orgulho do que eu ouço, gosto e nem uma vergonha ou decepção de poucas pessoas terem um gosto parecido com o meu. Acredito que muita gente daqui não gosta de algumas músicas que eu posto no blog. Mas não me preocupo com isso, continuarei postando sempre que me der na telha.

Logo mais no final da tarde (ou seria início da noite? Meu avião sai 18:15) de hoje (08/05), irei viajar, porém o destino é o Rio de Janeiro e não São Paulo. O Oasis tocou ontem (07/05) no Rio. No entanto eu sou peão, trabalho pros outros e não me liberaram hoje (sexta), senão teria pegado o avião no início da noite de ontem e iria do aeroporto direto pro show. Ficaria lá até o dia que volto para minha cidade, Salvador, que é segunda de manhã e de lá vou direto pro trabalho.

Como estamos em maio de 2009, vou pro Rio de Janeiro passar o fim de semana, mas vou também para uma festa insana, Ministry of Sound Rio no Morro da Urca (Pão de Açúcar pra quem não sabe). Visual insano, pessoas insanas, músicas insanas, galera divertidíssima. É, é isso que quero no momento. Ah, tem a função de, mas não é somente de fachada, só pra constar no menu do final de semana no Rio, a entrada é a Trivela do Asa. Axé... é bom pra se ouvir comendo água (bebendo) e queixando a mulherada. O prato principal do menu é a festa no morro da Urca. Quando voltar de viagem, boto Oasis pra tocar no som do carro no trajeto para o trabalho.