quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Abra a geladeria e misture tudo

No seu primeiro disco solo, pós-saída do Planet Hemp, Black Alien mete isso simplesmente no final do cd:"Evolução não será televisionada, nem virá pela rádio(...) Prepare a esquiva, informação real pro povo aderiva na terra da terra improdutiva.".
No ano de 1999 um amigo meu do colégio, a pessoa com quem eu mais andava, me apresentou Harmonia do Samba ao vivo no Lagoa Mar. Na época o cd era a mídia. O preço já tinha subido nas lojas e os piratas começaram a atracar seus navios nas sinaleiras (eu sou baiano! Pra quem não entendeu a gíria, semáforo). Enquanto que o sinal estava vermelho pros carros e ficava verde para o comércio. Começei a gostar, já que era obrigado a ouvir todas as vezes que pegava carona no carro dele (e essa cena era, exaustivamente, repetida todos os dias). Peguei o cd (que era pirata) e gravei uma fita K7 para ouvir em casa (já tinha a boa música no sangue, pois jamais empreguei a minha mesada para ouvir essas coisas...). Por muito tempo ouvia walkman de fita K7 e não mp3 (pros mais novos saberem, já que tenho uma prima que nunca tinha visto um toca-fita até mês passado).
No meu trabalho, a galera gosta de ouvir música. Tem umas duas caixas grandes de som (feitas artesanalmente). Tá sempre rolando um som na sala, mas o curioso é que as músicas não estão no HD dos computadores e sim no Youtube. A música já saiu de um vinil, depois de um caixa (segundo minha prima, que depois recebeu a explicação de aquilo era uma fita K7), depois o cd, em seguida pelo mp3 e agora sairá pelo Youtube.
Hoje assisti com um (outro) amigo meu, que agora ocupa o lugar daquele meu amigo dos tempos de colégio, umas músicas do Woodstock. Enquanto Santana destruia na guitarra ("baiana"), passavam imagens do evento. O Youtube agora vai mostrar as imagens do passado que eram ocultadas por causa da tecnologia da época, já que o vinil só gravava o áudio. As gerações seguintes foram vivendo a época deles na imaginação, no momento deles e do jeito que eles mais gostavam.
A geração seguinte digitalizou a música e guardou, o que só poderia ser transportada em carretas, numa plaquinha de 10 cm de altura, 5 de largura e 1mm de espessura. Agora vamos ouvir e assistir, de qualquer lugar, nessas plaquinhas que ficarão maiores por causa da tela. Basta que a Google aumente a capacidade de armazenamento do Youtube e acelere-o ainda mais para assistirmos documentários, filmes, programas no computador mesmo. Os governos já estão fazendo a parte deles investindo em tecnologia para levar a internet gratuitamente para os parques, praças das cidades. Enquanto que a Intel, Sony, Toshiba, HP estão trabalhando ainda mais para baixar o custo do mini-notebook que só faz entrar na internet e escrever no word (para você poder postar seus textos no blog). Uma ação conjunta que entregará a televisão para os estúdios de cinema.
A evolução não virá pelo rádio, muito menos pela televisão. E ela levará informação real, como o documentário dos Rolling Stones que foi censurado, para qualquer um, inclusive para os sangue azul que estão à deriva... Vamos ouvir música e assistir o Jornal Nacional sentados nos bancos das praças, as 5 da tarde, quando o sol está frio, se despedindo, e a temperatura amena anunciando que a noite já está lá embaixo na portaria.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Meu Quidam

Começarei o post simplesmente dizendo que acabei de chegar do melhor show da minha vida. Fui para um teatrono circo. O grupo teatral era O Teatro Mágico, eles apresentaram uma peça musical intulada Segundo Ato.
Já postei uma música deles, se não me engano era Pena, não lembro do mês, nem da data, mas está aí no arquivo, basta procurá-lo para quem tiver a curiosidade de saber mais sobre eles ou procurar no Youtube vídeos dos shows ou no Google o site da banda (lá tem todas as músicas, os dois álbuns disponibilizados gratuitamente para quem quiser baixar qualquer música deles).
O show deles é uma peça teatral musical. As cenas vão acontecendo, as idéias são vomitadas, jabs, cruzados, ganchos são desferidos na cara, no estômago, no rim, no fígado da sociedade. É simplesmente um cara que atende pelo nome de Fernando Anitelli (acho que é assim que escreve o nome dele) dando derramando idéias sobre a vida, comportamento, visão de mundo... Enfim um cara que sacou toda a organização, movimento, disposição da enorme engrenagem chamada sociedade e está alertando, abrindo o olho da galera que ainda vê as coisas embaçada, mas que quer realmente buscar a evolução. Alguns estão no início da caminhada, outras já encontraram o caminho e estão apenas confirmando que estão na rota certa (acredito que me encontro aqui), outras estão apenas ouvindo o que ele tem a dizer, pois também encontram-se no mesmo estágio ou nível, no sentindo de trocar experiências com ele.
A peça do Teatro Mágico segue um esqueleto de roteiro, mas o inusitado, o surpreendente fica por conta do público. A recíproca tem que ser verdadeira, os dois corpos devem se mover em perfeita harmonia, com o mesmo sentimento, algo que é encontrado no ninho de duas pessoas que compartilham o mesmo sentimento, com a mesma intenção e interesses iguais.
A peça começa com a primeira cena, o cartão de visita, algo como se fosse a sinopse da peça, idéias da realidade contadas através da mescla com o lúdico. Na segunda cena, o encontro, o protagonista e os coadjuvantes importantes (todos eles são importante e cada um tem um papel específico, um personagem para interpretar) entra no palco cumprimenta a platéia e convidando-a para a interagir e fazer a peça. Na cena três, a mocinha mostra o cartão de visita dela com o pano pendurado no teto (não como se chama aquilo...). A música não pára, ela está sempre presente, de fundo, narrando a história na voz do vocalista/protagonista/mocinho. Na cena seguinte, voltam-se as atenções para o palco. Cada cena no palco é diferente. Num teatro o ator troca de roupa. Nessa peça o mocinho não troca de roupa, nem de maquiagem e sim o estilo de música, o ritmo dela. Tocou rap, axé, rock, pop, sempre com poesias, jogos de palavras recitando as idéias. E por aí vai, sempre intercalado com as travessuras com o pano amarrado no teto da mocinha. Ela é simplesmente foda, é uma espécie da russa saltadora, Yelena Isinbayeva que não tá afim de se matar, com o sol na moleira, para competir com outras mulheres por uma medalhinha de honra ao mérito e bater no peito mostrando a marca alcançada que geralmente é um mero número que só serve para ser escrito em algum papel que depois será juntado a outros papéis postos em um livro de capa dura, que não passam de meras curiosidades. Mas ela está ali para mostrar, apenas isso, compartilhar com outras pessoas, a qualidade dela, o que ela sabe fazer. Aliás, O Teatro Mágico é isso, um grupo de pessoas mostrando a sua criatividade, cada um a sua maneira. A Yelena do Teatro Mágico é linda como a russa recordista do salto em altura e tão habilidosa com o pano amarrado no teto quanto a saltadora com a vara (mentes poluídas, não pensem besteira, a idéia é puramente respeitosa e inocente).
O Teatro Mágico quer apenas compartilhar, mostrar, divulgar o que eles sabem fazer de melhor para divertir, conversar, trocar idéia com outras pessoas. Nada mais é do que um grupo de amigos que apresenta, para quem estiver disposto para ver e ouvir, o que eles fazem nas horas ociosas onde a criatividade é a dona do espaço e do momento, geralmente no final do dia, depois de se matar para não morrer.
Eu simplesmente assisti a encenação da peça musical de queixo caído, impressionado com o que acontecia diante dos meus olhos e me emocionei, por algumas vezes devido aos sentidos que estavam aguçados e com o sentimento a flor da pele.
Teatro Mágico: Merda pra vocês! No reuniremos sempre que nos batermos por aí pela vida. Vocês simplesmente são a melhor banda que existe.
E Los Hermanos: Voltem seus miseráveis! Disseram que vocês fazem show melhor do que o pessoal do TM. Estou ansioso para vê-los dando espetáculo.
Cordel do Fogo Encantado, Mombojó: Creio que vocês seguem essa mesma linha, dêem uma passadinha por aqui.
Leitores: Até a próxima!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ouvindo 1 som

Linda de morrer! É pra ser ouvida em qualquer momento e em todos os momentos. Seja na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, vitória ou na derrota, na conquista e na perda. No sim ou no fora, na confirmação da gravidez para o bem ou para o mal (tem momentos que não são propícios...), no noivado ou na cerimônia de casamento, nas comemorações. Nos momentos de estresse, nas horas de paz, para meditar, para viajar, para dirigir... e por aí vai.
Captaram a mensagem? Agora ouçam e depois deixem suas impressões.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O astro-rei


Hoje fui ver o pôr-do-sol do Porto da Barra. É um dos mais belos daqui de Salvador. E o Sol deu um show de despedida hoje. Foi parecido com esse aí da foto (tirada lá, mas não por mim e nem hoje). Ele foi caindo, caindo brilhando fortemente até dar tchau e desaparecer.

O Sol é aquele super-astro que todo mundo sabe que a qualquer momento ele vai chegar n a festa. Você vê um rebuliço ao som dos boatos, invadindo o salão, de que ele chegou e está na porta entrando. As pessoas se amontoam para ver a chegada dele. Ele chega com o ar da graça, de terno impecável (e com a gravata florida de Jorge Ben), entrando triunfante na festa. Depois da chegada você fala com ele e os dois dão as costas. Você porque não vai ficar olhando pra bunda dele e ele porque tem mais gente pra cumprimentar. O tempo passa, você não se importa mais em procurá-lo durante a festa, mas eis que surge um brilho intenso emitido por ele, aí você confere olha, ele ainda está aqui. Olha mais pouquinho e segue seu caminho pelo meio do salão.

Aí lá pras tantas, ele surge avisando que está de saída. Com um pouco mais de rapidez, ele vai se despedindo de todo mundo, fala com você, faz mais uma graça, distribui rosas colhidas no ar para as mulheres que se derretem e os homens olhando e admirando e aprendendo a sulozagem vagabundística. Ao terminar, triunfantemente. ele dá o último tchau e até amanhã para todos e vai embora, levando o brilho da festa e deixando somente a noite junto com as estrelinhas que só conseguem chamar atenção se estiverem de galera. E a festa acaba, é hora de ir pra casa, dormir, pois amanhã bem cedo, junto com o cantar do galo ele está de volta dando o ar da graça.
*****
"... o sol é uma bola vermelha que me atrai e que me ilumina."
Moraes Moreira, cantor e compositor

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Bandeirantes do século XXI

Em seguida ao descobrimento do Brasil, a côrte real portuguesa ficou na praia, tomando banho de mar, comendo as índias, frango assado, frutas recém colhidas, enquanto que os bandeirantes se embrenhavam pela mata embusca das riquezas minerais, prata, ouro e ceifando os inídios que ofereciam alguma resistência e não se escravizavam em paz e capturando os negros que tantavam fugir dos seus senhores.

Os bandeirantes abriam caminho, faziam trilhas e criando os primeiros vilarejos. A área de atuação deles era predominantemente no sudeste, onde hoje é São Paulo. Os bandeirantes usavam botas de couro, coletes, armaduras para se protegerem e as armas eram espingardas.


O tempo foi passando, mas os neo-bandeirantes continuam atrás do ouro alheio. Menos mal que pararam de caçar índios e escravos, já que os primeiros foram drásticamente reduzidos e os últimos foram "libertados" pela abolição da escravatura (porém muitos ainda vivem como escravos). A função de caçar escravos fugitivos passou para os policiais que usam coletes a prova de balas, botas de couro, quepe e armas como pistolas de diversos calibres, escopetas, cacetetes, gás de efeito moral e saco plástico...

Mas voltando aos bandeirantes da Era Moderna, no lugar dos coletes e aramaduras para a segurança, eles usam terno e gravata, para a segurança deles, usam seguranças 4x4 e a força policial quando julgam necessário, além de juízes, advogados e matadores de aluguel. No lugar das armas, espingardas, hoje eles usam caneta, papel, medidas provisórias, leis, decretos que fazem muito mais estrago que uma bala de espingarda e matam muito mais gente do qualquer bomba atômica.

Outra diferença é que os neo-bandeirantes não precisam mais se embrenhar na mata atrás das riquezas naturais, do ouro, da prata. O esquema agora é outro, são as riquezas que vão até os noe-bandeirantes...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sozinho com todo mundo

Estou sozinho na cidade. Meus amigos viajaram. Uns foram pra Disney pra passear no parque e comprar tudo que verem pela frente, outros foram pra Recife, Porto de Galinhas, Barra Grande em viagem romântica. E eu fiquei sozinho na cidade. Sozinho com todo mundo.

Apesar de estar órfão dos amigos, não terei muito tempo de “folga”. Estou traçando o planejamento, encaixando os horários... Será um final de semana de muito trabalho. Depois da tempestade sempre vem a calmaria. No meu caso, vem muita coisa que não é calmaria. Fiquei meio que de molho no último final de semana, fiquei meio doente e me resguardei em casa. Mas agora estou bem e com sangue no olho, por causa do adiamento do “projeto” (deveria ter feito uma parte dele no último final de semana, já estava tudo esquematizado).

Vi esse título num cd de Richard Ashcroft. Quando o The Verve acabou, Richard, que era vocalista da banda, lançou um cd solo e botou esse nome. Gostei do nome e armazenei no HD e esperei a oportunidade. Hoje ela apareceu. Meus amigos estão viajando, estou sozinho na cidade, mas todo mundo está aqui... Estou sozinho com todo mundo em Salvador.
E domingo tem Stock Car aqui. Não vou para o CAB (local da pista) assistir, não perdi nada lá, não acompanho a Stock, não sei o nome de ninguém, não sei que são os melhores pilotos (sei que Xandy Negrão e Ingo Hoffman fazem cada pega da porra...), não sei quem está na liderança, a única coisa que sei é que vai rolar uma etapa aqui. Mas o mais importante eu sei! Vai rolar uma festa no Othon, no final da tarde com Alexandre Peixe e Jau. E não é pra ouvir a música deles que eu estou indo... Alexandre Peixe está a anos-luz de ser um Moraes Moreira da vida e Jau não atende pelo nome de Jorge Ben e não faz música como ele. Vou pelo público, vou por todo mundo.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Gastando na internet e suas musas

Batendo perna pela internet, li uma manchete que me chamou atenção, "Em dia de boicote, site traz as maiores pérolas de Megan Fox". Abri a página li as pérolas dela (mais pra frente eu comento isso) e depois fui me informando sobre o tal boicote. Como macaco que vem de galho em galho, fui de link em link. O boicote é o seguinte, chegaram a conclusão que Megan Fox, a última Coca-cola do deserto, está sendo super-exposta. Muitos podem não achar que ela seja essa Coca-cola toda, também acho-a muito magra, mas ela é linda e nesse ponto eu concordo. Queria ou não, ela é atualmente a dona do pedaço, está por cima da carne seca. Para dar uma freada nisso, inventaram de fazer uma espécie de "blogagem coletiva", mas sem "blogar" nenhuma imagem ou notícia sobre a moça.
Como não dá pra parar com um vício de uma hora pra outra, a abstinência é forte, parece que ninguém conseguiu ficar sem dar sua cafungada e terminou que um monte de site "blogou" que hoje teria "blogagem coletiva" sobre o boicote a Megan Fox. Vários postaram fotos, outros postaram pérolas como o site E!, que foi reproduzido pelo EGO, que está sendo comentado no Nove do Quinto...

Diante da notícia começei a viajar na moça. Megan é gata e o melhor disso tudo é que ela sabe exatamente o tamanho dela na mídia e adorar dar uma escaldada, mostrando que não tá nem aí. Então ela faz o que der vontade e fala o der na telha. Algumas das pérolas que o site publico, ela diz:

- "Eu esqueço de dar descarga. Meus amigos vão me dizer 'Megan, você defecou no meu banheiro e não deu descarga'";

- "Não tenho questionamentos sobre ser bissexual. Mas também sou hipócrita: não namoraria uma mulher que fosse bissexual, porque isso significa que ela também dorme com homens. Eles são tão sujos que eu não gostaria de dormir com uma mulher que tivesse dormido com um homem";

- "Atores são como prostitutas. Outras pessoas estão pagando para te ver beijando outra pessoa, tocando alguém. Isso é muito grosseiro".

Depois de dizer coisas desse tipo ela faz essa carinha de safada, sexy com essa linguinha pra fora e pronto. Que coisas belas e verdadeiras Megan Fox disse, ela tem toda a razão! Que linda!

Mas não é só de besteiras, escaldação, caras e bocas que ela vive. A moça também é dedicada ao trabalho, bem comportada, de família...



E bem humorada!



Além dessa notícia sobre Megan Fox, li também uma que falar sobre Carolina Dieckmann. Já tinha viajado nela antes e começei a compreendê-la. Depois disso passei a vê-la com bons olhos. Ela não é antipática, chata e mimada. Apenas uma mulher que bota pra fuder no trabalho dela, é linda, tem um tanquinho de causar inveja e odeia a intromissão da mídia na vida particular. Claro que ela é uma pessoa pública e está sujeita a isso, porém o que ela bate tanto é nos excessos que acabam cometendo. Se ela não está trabalhando, ela vira a Carolina ou os apelidos que as pessoas íntimas dela a chamam. Vira uma pessoa comum, normal, pode falar na rua com fãs, mas por quê tem que ficar sorrindo para todo paparazzi que aparece na frente dela pra fotografar e vender pra algum site? Não! E ela deve ficar feliz com as fofocas que fazem dela sobre quem ela tá pegando, se brigou com o marido de manhã? É lógico que não e é nisso que ela tanto bate, por não a deixarem em paz nos momentos de folga e acaba sendo taxada de antipática, chata, arrogante.


Ela é boa atriz, profissional, só quer fazer o trabalho dela e depois curtir a vida, ir pro shopping gastar o dinheiro que ela ganhou honestamente, ir pra praia pegar um sol, mostrar o tanquinho perfeito... Falando nisso, a única que pode bater testa com ela em termos de tanquinho perfeito é Paola Oliveira...


domingo, 2 de agosto de 2009

Pais e Filhos

"Minha velha é louca por mim. Só porque eu sou assim. Meu pai por sua vez, se liga na minha e nos butecos onde passa não dá outro papo. (2x)
Eu sou o caso deles, sou eu que esquento a vida deles, no fundo, no fundo coloco os velhos no mundo, boto na realidade, mostro a eternidade. Senão eles pensavam que tudo era divino, maravilhoso. Levavam tudo na esportiva, ficavam contando com a sorte e não se conformariam com a morte. Minha velha é louca por mim, só porque eu sou assim."
Não preciso nem mentir que eu também sou assim. Essa música não é Pais e Filhos, pois não começa com estátuas e cofres, nem paredes pintadas. "Eu sou o Caso deles" é de Moraes Moreira e Galvão, os cabeça dos Novos Baianos (minha banda preferida). Ela traduz ao pé da letra a relação entra pais e filhos. Ninguém precisa se jogar da janela do quinto andar, porque isso é até fácil de entender. Mas o pai de todo mundo vão sempre falar dos filhos na mesa de bar, nos butecos onde eles vão passar, enquanto que as mães vão sempre se ligar nos filhos, não importa o que eles façam ou sejam. Os filhos sempre serão o caso dos pais. Só tenho isso a dizer e agora dá licensa que vou beijar meus pais.
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Pra quem quiser ouvir... está aqui (Marisa Monte só gravou beeeeeeem depois do original. E digo uma coisa, não é a mesma coisa, o original é bem melhor na voz de Moraes).
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E Cielo hoje ganhou o ouro nos 50m, depois de ganhar nos 100m ontem. Se eu fosse Michael Phelps teria mostrado o dedo médio para Cavic e ainda mandaria ele tomar naquele lugar, depois daria risada apontando pra cara dele...!