terça-feira, 29 de julho de 2008

Na idade da pedra

O Vitória ocupa a quarta posição na série A do Campeonato Brasileiro. Já o Bahia está na décima posição na série B do Campeonato Brasileiro. O Vitória está em boa fase, tem um bom time, mas dificilmente conseguirá a classificação para a Libertadores. O máximo que o Vitória conseguirá, se for muito bem nesse campeonato será uma vaga na Sul-americana, mas o provável mesmo é que o time não seja rebaixado, mas ficará por ali, no meio da tabela. Já a vida do Bahia é mais complicada. O time está a 5 pontos da zona de classificação para a série A e 5 pontos da zona de rebaixamento. O tricolor de aço, não deverá subir esse ano e sim brigar para não cair.
O técnico do Bahia, Arturzinho, já disse em entrevistas que o maior problema do Bahia é que esse ano o time está sem torcida. Desde que a Fonte Nova foi interditada depois da tragédia no final do ano passado, o time tem jogado em Feira de Santana. Feira fica a 1 hora de Salvador, é perto, mas não dá para você se deslocar daqui pra lá, assistir o jogo de noite e voltar para trabalhar cedo no outro dia. A força do Bahia no ano passado para subir para a série B foi a presença da torcida que teve uma ótima média de público, maior até que muitos times da série A. Agora, sem estádio, sem torcida e, principalmente, sem um time competitivo, o Bahia patina na série B.
A primeira opção para resolver o problema de estádio do Bahia foi a reforma do estádio de Pituaçu (que fica aqui mesmo na cidade). O estádio pertence ao estado, então quem está fazendo e pagando a obra é o governo e como toda obra do governo sempre ocorrem atrasos, o orçamento inicial sempre é menor do que o orçamento final. Antes de começar, a reforma foi orçada em 22 milhões de reais e seria entregue agora em julho, mas já foram gastos 30 milhões de reais e o prazo de entrega foi adiado para setembro.
Devido ao atraso da obra, o governo propôs ao Vitória investir 5 milhões de reais no estádio do Barradão, propriedade do Vitória, se alugasse para o Bahia jogar lá. Esse valor seria empregado também na reforma do CT do time rubro-negro. Fora o valor do aluguel do estádio que o Bahia teria que pagar para jogar. Uma ótima proposta, não? Pois é, mas a diretoria rejeitou a proposta do governo e vetou o Bahia. A diretoria do rubro-negro fez uma enquete com os torcedores e quase 90% negou o estádio para o Bahia.
É por atitudes como essa que o futebol baiano ficou 2 anos fora da série A e em 2006 os dois times baianos disputaram juntos a série C. Futebol é paixão para os torcedores, mas uma coisa séria, um negócio para os dirigentes. Para administrar um clube um cartola não tem que fazer isso com o coração e sim com profissionalismo. A proposta de reforma o estádio é boa, já que ele de fato precisa, além do dinheiro do aluguel que ajudaria a manter o Barradão, além de gerar receita para os cofres do time.
Negar uma proposta dessa por pura rivalidade beira o amadorismo. O Palmeiras foi campeão da Libertadores em 99 jogando no Morumbi, estádio de propriedade do São Paulo, Corinthians e Santos já comemoraram títulos brasileiros lá também. Todos eles pagaram o aluguel do Morumbi para o São Paulo. Em Minas, Cruzeiro e Atlético-MG jogam no mesmo Mineirão, estádio do governo. Na Itália, Milan e Inter jogam no mesmo estádio, inclusive cada um botou um nome no estádio de acordo com seus interesses. O nome verdadeiro é Giuseppe Meazza, que foi um grande jogador da Inter, mas muda para San Siro quando o Milan vai jogar lá, pois a torcida do time de Kaká, Pato e Ronaldinho, se recusa a chamar o estádio com o nome de um jogador do time rival. Já o estádio Olímpico de Roma, é divido entre a Lazio e Roma, times locais de lá e de grande rivalidade.
O Vitória deveria esquecer a opinião da torcida e fechar negócio com o governo e com o Bahia, ganharia uma reforma de graça, além de aumentar sua receita. Os times baianos deveriam ser mais profissionais, pensar no futebol como um negócio importante e deixar a rivalidade, a paixão para os torcedores. É por atitudes assim, que um time está na segunda divisão e o outro, por acidente, está entre os 4 primeiros da série A. Já os torcedores do Bahia, dizem que ano que vem terá Vitória x Boca... mas o Boca da Mata, enquanto que os torcedores do Vitória dizem que se o governo quer ajudar o Bahia, que construa um metrô ligando Salvador-Feira. É tudo muito engraçado, mas não há nada sério nisso, aí é que está o problema.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ouvindo 1 som

Você entra na faculdade ainda guri. Seu pensamento ainda é de colegial. Mas é lá que você começa a enxergar o mundo da maneira que ele é, você aprende a analisá-lo, interpretá-lo, enxegar seus acertos e erros e a esboçar alguma solução para torná-lo melhor.
Quando eu cheguei na faculdade tirando Oasis, Planet Hemp e ORappa, ouvia muita besteira, coisas de modinha. E no final do 1º ano de faculdade fui apresentado a Dave Matthews Band por meu primo (que não tem nada a ver com a faculdade). A primeira impressão que tive é que se tratava de uma música de velho (primo já tinha bem mais de 30 anos), cheia de saxofone, violino. Mas fui ouvindo e quando escutei essa música #41 pirei. E fiquei mais louco ainda quando ouvi essa versão aí e automaticamente pensei: "Porra, música de velho também é boa!". Aí pronto, modestia a parte, acho que meu gosto começou a ficar refinado, boa parte, graças a essa banda aí.
Rapidamente coloquei a Dave Matthews Band entre as minhas bandas preferidas, junto com as outras três citadas no parágrafo anterior. Até hoje a formação da banda ainda é a mesma, é Dave Matthews no vocal e violão, Stefan Lessard no baixo, Carter Beauford na (enorme)bateria, Boyd Tinsley no violino e Leroi Moore no sax e flauta.
Para mim a melhor parte dessa música é quando começa o solo de flauta-violino-sax, é nessa hora que começo a viagem e a aterrissagem é feita de maneira tranquila e calma com o violao do Dave. Essa é uma das músicas que quando termina eu fico me perguntando: "Que porra é essa?!? Como é que um cara conseguiu fazer uma música dessa?!?". Agora, meninas, cuidado! Esse Dave Matthews é perigoso, ele pega todo mundo. Curtam a música, viajem e até a próxima!
PS: Não sei por que, mas o vídeo não quer aparecer aqui de jeito nenhum. Então, como não estou com paciência para escrever outra coisa cliquem aqui para ver o vídeo.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Do vinho pra água

A semana começou muitíssimo bem. No domingo (13), o São Paulo almoçou o Palmeiras e o placar apertado de 2 a 1 para o tricolor não traduziu o que foi o jogo. Hora nenhuma o São Paulo deu pinta de que poderia perder o jogo.
Na quarta-feira eu já estava conformado de assistir Vitória x São Paulo pela televisão quando um ingresso cai do céu no meu colo. O tio de dois amigos meus desistiu de ir e eles lembraram de mim. Na hora que me perguntaram, isso já era 18:10, se eu queria o ingresso, respondi de bate-pronto, SIM!!!! E lá fui eu para o Barradão assistir o jogo, um jogo que se o São Paulo arrancasse o empate, já estava de bom tamanho para mim, mas que acreditava que o Vitória levaria os 3 pontos. Mas os miseráveis Hugo, Dagoberto e Éder Luís (por sinal um golaço) trataram de destruir o Vitória debaixo do nariz dos 35 mil rubro-negros que estavam lá. O detalhe é que tive que ver o jogo na torcida do Vitória, dei muita risada com a torcida xingando o juiz e Rogério Ceni. Saí do Barradão em estado de graça, com o sorrisão de orelha a orelha. É ótimo quando você vai para o estádio ver o seu time conquistar uma bela vitória.
Na quinta pensei em escrever, mas a idéia não vingou e tive compromisso, aí não deu. Sexta foi tudo muito bom, saí, me diverti, dei risada, trabalhei. No outro dia acordo sem ressaca e a noite mais festa, mais risada, mais trabalho.
Domingo tudo corria bem até que... até que um Corola passa pelo meu caminho. Todo mundo daquela velha frase: Mulher no volante, perigo constante. Não sou machista e acho que todas as mulheres devem dirigir nos dias de hoje. Além disso, existem mulheres barbeiras do mesmo jeito que existem homens barbeiros, assim como muitas mulheres pilotam e muitos homens também. Inclusive sou daqueles que acha um erro da língua portuguesa não ter o feminino de piloto, que deveria ser pilota. Mas na minha frente tinha um Corola e entre o volante e o banco do carro tinha uma mulher. Uma mulher que inventou de deixar o filho pequeno (deveria ter seus 2, 3 anos) ir no banco da frente, coisa erradíssima. O filho ia caindo e, naturalmente, ela foi segurá-lo. O fator mulher entrou justamente nos pedais, o carro dela era automático, só tinha 2 pedais (o freio e o acelerador), na de segurar o filho, ao invés de continuar pisando no acelerador, ela enfiou o pé no freio. Assim que vi, enfiei o meu pé no freio do meu, mas não deu para parar e entrei no fundo dela (se não tivessem os carros, eu diria que tinha me dado bem). Pára-choque do Corola um pouco danificado e capô do Gol pra cima. A mulher assumiu a culpa sem discussão alguma e o seguro dela será acionado.
Acidentes de trânsito são um saco, além de ver seu querido carro todo fudido, ficará sem ele por uma ou duas semanas. Agora é pegar buzão lotado, andar, pedir carona... Mas tudo bem, nem tudo na vida são rosas. Como dizem meus amigos, a vida é uma gangorra, uma hora você vai tá por baixo, outra você vai cair e quebrar a perna...
*****
Hoje não é domingo, mas tem muito tempo que não boto uma frase aqui... Se não tem tu, vai tu mesmo! Hoje é segunda, mas tem frase:
“O problema de John Lennon era que ele achava que era Deus. O meu problema é achar que sou John Lennon”
Noel Gallagher, guitarrista e líder do Oasis.

terça-feira, 15 de julho de 2008

A vida não imita a arte em todos os lugares

Ontem assisti, num programa de tv local sensacionalista, uma entrevista com um ladrão que tinha acabado de ser preso. O cara foi preso porque roubou um saco de frango de um restaurante. Segundo ele, o fundo restaurante estava aberto, ele entrou, viu "friza" aberta e pegou um saco que ele disse ter entre 8 e 10 frangos. Para azar do ladrão de frango, tinham 2 policiais almoçando no restaurante na hora do roubo e que seguiram ele e efetuaram a prisão. O cara é um mendigo de rua e está preso por ter roubado um saco de frango para comer. Corretíssima a prisão, pois ele representa uma enorme ameaça para a sociedade.
Enquanto que um mendigo que furta frangos em restaurantes está preso junto com um amontoado outros ladrões numa cela de delegacia, um mega empresário está solto. Daniel Dantas até agora não conseguiu esquentar o colchonete do xadrez da Polícia Federal. Sempre o juiz Fausto de Sanctis manda prender o criminoso, os advogados deste último conseguem um habeas corpus que deixa o cliente ver o sol nascer por inteiro. Daniel Dantas é acusado, junto com a sua quadrilha chamada de Opportunity, por crimes financeiros de gestão fraudulenta a evasão de divisas, uso indevido de informações privilegiadas, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, além, do óbvio, formação de quadrilha. No processo contra Dantas ainda aparecem os nomes de Naji Nahas (outro mega empresário) e de Celso Pitta (ex-prefeito de São Paulo).
Daniel Dantas enriqueceu através dos seus contatos com pessoas dos governos de FHC e do atual, Lula. A fórmula mágica de Dantas é agradar, ameaçar e corromper o poder. Ele teve privilégios na privatização do setor de telecomunicações, ficou as melhores e maiores fatias do bolo. Dantas também foi um dos financiadores do mensalão.
Hoje o delegado da operação Satiagraha que prendeu Dantas, Nahas e Pitta, Protógenes Queiroz, foi afastado do caso. A alegação do afastamento, dada pela PF, foi de que o delegado está fazendo um curso na Academia de Polícia. O próprio Protógenes afirmou que foi a cúpula da PF que o mandou deixar o caso. Como as duas afirmações levam a caminhos diferentes, penso que a lista de pagamento de Daniel Dantas seja muito grande e inclua pessoas de várias esferas do poder, tal como fazia Michael Corleone na trilogia O Poderoso Chefão. O curioso é que li na internet, alguns dias atrás, que Dantas ameaçou de contar todo os esquema. A delação de Dantas lembraria muito o filme O Gângster, em que o traficante de drogas, Frank Lucas, contou todo o esquema dele para a Justiça, inclusive a folha de pagamento com nome completo e RG dos "funcionários" dele e quem não foi preso é porque tinha se matado. E me parece que o filme foi baseado numa história real...
Na terra de Hollywood, a justiça não quer saber quem você é, nem quanto você tem no banco (a menos que seja para confiscar) para dar a sentença do seu julgamento. Tanto o ladrão de galinhas, quanto o mega empresário poderão se encontrar no pátio da penitenciária na hora do banho de sol. Aqui no Brasil acontece diferente da terra das grandes produções cinematográficas (que são ilusões, ficções...). Melhor para nós. A justiça daqui sempre trabalha para a segurança da população. Um ladrão de galinhas oferece um enorme risco para a segurança da sociedade. Um mega empresário que financia um esquema de corrupção que poderá atrapalhar a vida de um país em todas as esferas (Executiva, Judiciária e Legislativa) não oferece risco nenhum a sociedade.
E assim, a operação Satiagraha caminha para a pizzaria mais próxima, enquanto que, segunda a PF, Protógenes caminha para o seu curso na (Louca)Academia de Polícia (25), ao invés de assistir Kevin Costner desempenhar o seu papel em "Os Intocáveis 2" e repetir uma atuação tão importante para o seu país como fez Eliot Ness.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ouvindo 1 som

Hoje eu pretendia botar uma música de Dave Matthews Band, que é uma das minhas bandas preferidas. Porém li num site, mais especificamente no Terra, que hoje é comemorado o dia dos Beatles. Hoje é oficialmente o 1º dia dos Beatles.
Na cidade natal dos caras, Liverpool, terá várias apresentações de bandas covers, além de ocorrer uma parada temática que percorrerá algumas ruas da cidade que entraram na história dos Beatles. Para participar, as pessoas devem ir de perucas imitando o corte de cabelo dos quatro rapazes de Liverpool.
Quem me ensinou a gostar dos The Beatles foi Noel Gallagher. O Oasis já colocou I am the walrus num dos cds e, vira e mexe, Noel toca algumas músicas dos Beatles em suas apresentações solo. Tanto Noel quanto Liam são fãs de carteirinha de John Lennon. Os caras até cortam o cabelo igual ao do líder dos Beatles, e Liam canta igual a Lennon, a altura do microfone um pouco abaixa da dele e com o corpo curvado. E Noel assume nos quatro cantos do mundo que Lennon tem bastante influência nas suas músicas.
Como dificilmente alguém não conhecerá os Beatles, escolhi a música sem levar em cosideração o critério "se vocês vão gostar", a fim de incentivá-los um pouco a procurar mais músicas da banda apresentada. Mas como todos devem conhecer o quarteto de Liverpool, quem já ouviu e gostou gosta e quem já ouviu e não gostou não gosta. E para os que nunca ouviram, mas conhecem os caras, aí está uma oportunidade para procurar as músicas mais conhecidas como Help, All you need is love, Yellow Submarine entre outras conhecidas. No entanto, gosto mais daqueles que não recebem tanto a luz dos holofotes, por isso escolhi esta aí, Don't let me down. Feliz dia dos Beatles para todos!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Falta a contrapartida

Um dos meus programas favoritos é ir para o barzinho. É muito bom reunir os amigos para conversar, resenhar, dar risada. Além disso, é um bom programa para sair com uma mulher, uma paquerinha, principalmente naquela fase de conhecer, é mais bate-papo, olho no olho. Um outro programa que gosto de fazer é sair para jantar com mulher, tem o mesmo objetivo que o barzinho e intimida mais.
Seja com amigos, seja com mulher, uma cervejinha ou um chopp sempre caem bem. Com os amigos, as merdas saem com mais facilidade, tudo fica mais engraçado. Já com as mulheres, é ideal para quebrar o gelo, se soltar e ajuda a agilizar o processo para os dois. Num jantar a dois, um vinho é excelente para acompanhar a comida, além de causar uma boa impressão.
Porém, a cervejinha, o chopp, o vinho estão ameçados. A culpada disso é a Lei Seca que tolera apenas 0,2 grama de álcool por litro no sangue, isto é, essa quantidade é a margem de erro dos bafômetros. Aliada a nova lei, está a fiscalização, que tem estado presente nos arredores de qualquer burburinho regado á bebidas alcóolicas, fazendo blitz e testes com bafômetro. Quem ultrapassar o limite tolerável da lei, terá que pagar uma multa de 957 reais, terá a habilitação suspensa por um ano, além de ir em cana e ter que pagar uma fiança para ver o sol nascer por inteiro.
Já senti na pele os efeitos da lei, ou os transtornos dela. Saí sexta para um barzinho, que não é lá dos melhores. Eu e meus amigos, ficamos a água de côco. O bar estava uma merda, a gente de cara e não aguentamos ficar muito lá, um pouco depois da meia-noite estávamos indo embora. Uma cerveja deixaria o bar, que já era ruim, com um pouco mais de graça. Já no sábado, arranjei carona e pude beber tranquilamente. O bar era bom e tudo ficou muito bom.
Apesar de gostar de beber um pouco para ver o mundo com mais graça, sou completamente favorável a nova lei e concordo plenamente com o rigor da fiscalização. Ninguém consegue lembrar de não dirigir depois de beber, se não tiver a SET (a CET daqui) para refrescar nossa memória. Os acidentes diminuíram nessa semana, depois que a nova lei entrou em vigor e a fiscalização apertou. A tolerância zero é importante, pois é difícil mensurar quantos copos de cerveja podemos beber para atingirmos o limite da antiga lei, que era de 0,6 grama. Essa quantidade de bebida alcóolica pode variar de indivíduo para indivíduo.
É fácil inventar aquelas soluções mágicas de escolher uma pessoa do grupo para ficar de motorista, ou ir de ônibus ou táxi. Ninguém gostaria de ser tirado para Cristo e fazer o sacrifício de ser o único a não beber numa mesa em que todos estão bebendo. Os ônibus tem um horário em que param de circular pela cidade. E o táxi é caro. Comemoro a chegada da nova Lei Seca, mas é preciso lembrar que o governo precisa dar a contrapartida dele, disponibilizando um eficiente transporte público e dando mais segurança à população para que ela possa andar nas ruas de madrugada voltando dos bares.
O grande problema é que se o processo com a gata for agilizado no bar ou no jantar, como seria para entrar naqueles locais em que os casais (ou mais...) entram para brincar de fazer bebê? Não dá para entrar a pé e de táxi não é muito bom...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Os outros não são os culpados

"Se você é capaz de sorrir quando tudo deu errado, é porque já descobriu em quem pôr a culpa."
Essa frase cai bem para o time do Fluminense. Diretoria, técnico, jogadores descobriram dois culpados para a derrota para a LDU: o árbitro e a loteria chamada pênalti.
O Fluminense cai na vala comum quando diz que pênalti é loteria. Mas não é. Pelo menos eu não concordo com isso. Pênalti é treino, quando mais você treina, melhor bate. É a mesma coisa de cobrança de falta. E disputa de pênalti é a soma de treino mais frieza, o time que mais sabe controlar os nervos, normalmente vence a disputa. A LDU foi muito mais fria que o Fluminense. Um time não perde 3 pênaltis a toa e além disso, as cobranças foram tristes, Cevallos não pode sair do Maracanã como especialista em pênaltis.
Já culpar o árbitro é não olhar para o próprio umbigo. Se ele deixou de marcar um pênalti em Washington no primeiro tempo, o mesmo Washington perdeu um gol de cara, coisa inadimissível numa decisão de campeonato, logo após a LDU ter aberto o placar. Se o árbtiro marcou um impedimento que não existiu quando Cícero ficaria sozinho na cara do gol, ele achou um impedimento onde não existia e anulou o gol, que seria do título, da LDU no segundo tempo da prorrogação o que poderia matar o jogo, sem a necessidade dos pênaltis. Fora que a defesa do tricolor carioca fez pixotada atrás de pixotada nos dois jogos das finais, além de não marcar o lado mais forte do ataque da LDU que era o direito. Dizer que não sabia não é justificativa já que o o Flu comenteu o mesmo erro no primeiro jogo em Quito.
Sempre acreditei que um time que elimina Boca Jr., River ou São Paulo numa Libertadores, a partir das quartas de final, tem todas as credenciais possíveis para levar o título. O Fluminense conseguiu eliminar São Paulo e Boca numa mesma edição. Para mim, o único time que poderia parar o Flu era o Manchester United. Mas tomar quatro gols numa final de Libertadores, não importa onde, é coisa de time que não quer ser campeão de jeito nenhum!!
Tudo bem que o Flu fez uma bela campanha na Libertadores. Afinal de contas, ninguém elimina Boca e São Paulo a toa. O Flu tinha um bom time, fez de tudo para ser campeão, mas fez muito mais para entregar o título para a LDU.
Foi bom também ver Renato Gaúcho perder a pose de garanhão, Don Juan, agora ele tem motivos para dar coletiva de óculos escuro, que é para esconder as lágrimas. Ele saiu cantando nos quatro cantos do mundo que o time dele seria campeão. Pecou no excesso de confiança, pecou na arrogância que não pode ter. Renato se achou muito maior do que realmente é. Copa do Brasil não é a mesma coisa que Libertadores. E como diz o ditado, quem fala demais dá bom dia a Cevallos, ops, a cavalos!!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ouvindo 1 som

Aí está uma das bandas que eu mais gosto e essa música faz parte do segundo álbum deles, (What's The Story) Morning Glory?, que foi o que me apresentou ao Oasis. Gosto muito dessa música, ela foi a primeira música deles que eu gostei e depois dela passei a acompanhar a banda, comprar o cd...
É do Oasis também o único cara que eu reconheço que sou fã. Sim, Noel Gallagher, líder, guitarrista e compositor de 90% das músicas da banda, é o meu ídolo. Para quem não conhece, ele é o cara que começa o clipe tocando violão, sozinho, sentado numa cadeira. Aliás, foi no clipe ao vivo dessa música que começei a admirar Noel, ele entrava no palco sozinho, sentava num baquinho e começava a tocar só voz e violão. Do alto dos meus 13 anos de idade, achava aquilo o máximo.
Bom, essa é a segunda música da seção. Semana que vem tem mais. Vou mostrar para vocês um pouco do que eu ouço e quando eu não for fã da música que aparecer por aqui avisarei. Wonderwall é uma das músicas mais conhecida do Oasis, inclusive ela já entrou na lista das músicas que mais influenciaram. E uma curiosidade, quando Noel escreveu essa música, dizem que na verdade ele pensou em Wonderfull, só que ele sofre de dislexia (é assim que escreve?) e quando se deu conta, estava cantando Wonderwall. É o que dizem, histórias que o povo conta...