quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Sem assunto, mas com diversos assuntos

O que é que eu vou escrever hoje? Não faço idéia. Essa semana não tive idéia alguma pra escrever. Até o último post foi forçado, foi aquela "se não tem tu, vai tu mesmo!!". Mas hoje não tem tu e tu não vai mesmo assim. Meu Deus o que escrever?!?! - O primeiro já foi, menos um parágrafo!

Bom, os últimos dias o que mais tenho ouvido é uma música dos The Beatles chamada I'm only sleeping. Mas não é na voz e a guitarra do John Lennon junto com o baixo do Paul McCartney, a guitarra do George Harrison e a bateria do Ringo Starr. Quem canta é o vocalista do Stereophonics que eu não sei o nome, mas lembro que um nome de mulher, junto com o maior de todos Noel Gallagher. Tem mais gente tocando, mas abafa porque eu não sei quem são. Gosto de algumas músicas dos Beatles, mas coincidentemente as melhores versões das músicas deles que eu gosto são na voz e violão do Noel. Pois é, Noel Gallagher, o líder do Oasis, é o único cara da música, ou melhor, o único cara famoso que reconheço que sou fã. O resto apenas gosto de ouvir ou assistir.

Mudando de assunto, talvez seja implicância, mas não vejo nada de bonito na torcida do Corinthians (quer dizer, tem uma linda sim). Acho a torcida do Flamengo muito mais bonita e arrepiante no estádio. Agora, dá pena ver a torcida do Corinthians do jeito que estava ontem depois que o jogo acabou, perdida, olhando por nada, atordoada, chorando.

Li hoje na parte de fofoca que a Pamela Anderson vai se aposentar daqui a 5 anos. Mas me pergunto, se aposentar de quê, se Baywatch já acabou faz tempo?!? Vai se aposentar de vestir microdecotes nos enormes gêmeos dela? Ou vai se aposentar do vai-e-vem com o eterno namorado dela, Tommy Lee? Ou vai se aposentar de caçar homem-rico-famoso para dar boa vida a ela e destaque na mídia?

Vi também que o pai da Marina Mantega prometeu um ótimo presente de natal para nós brasileiros, caso a CPMF não seja prorrogada. Aumento de imposto, porque sem a CPMF, pelo que ele disse, o país vai parar. Não vai ter dinheiro para quase nada, só para pagar os salários dos funcionários dos ministérios e dá um aumentozinho para os coitados que dão duro trabalhando no Congresso Nacional. É brincadeira um negócio desse, viu?!

E mais um capítulo da minha novela das sete. A Honda também voltou a sonhar com Fernando Alonso. E o principal trunfo dos japoneses para contar com o espanhol é o novo contratado Ross Brown. Se Alonso for para a Honda, Rubens Barrichello iria para a Super Aguri. Mas Red Bull e Renault continuam no páreo para contar com o bicampeão em um dos seus carros.

Amém!! Cheguei no último parágrafo!! Ah, o link da música está aqui, mas vocês tem que clicar no botão direito do mouse e selecionar "Abrir em uma nova janela", para depois disso comentar aqui!! Por hoje é só. Até a próxima.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

O Bope é Pop

Li isso numa reportagem de uma revista chamada Bravo!. Já vinha pensado nisso. Tropa de Elite caiu perfeitamente no gosto do povo e isso não é indicado apenas nas bilheterias dos cinemas que vem quebrando recordes entre os filmes nacionais, apesar de toda a pirataria 1 mês antes da estréia do filmes nos cinemas. O que vem me impressionando e chamando a atenção são os bordões dos filmes exaustivamente repetidos nas ruas no país inteiro.

Em qualquer lugar que você vá, pare e fique por alguns minutos observando um grupo de pessoas (vi isso com um pessoal que jogava bola), em vários momentos uns vão falar com os outros "Pede pra sair 01!", "O senhor é um fanfarrão, seu 06", "Senta o dedo nessa porra" e por aí vai. Isso eu nunca vi acontecer com nenhum filme. Claro que num filme ou outro algumas pessoas vão usar alguns bordões, mas nunca um país inteiro.

Tropa de Elite é um filme feito com a intenção de traçar um painel da criminalidade no Rio de Janeiro baseado em fatos reais. Porém o filme tem os moldes perfeitos da cultura pop. O herói é um policial, que faz parte de um Batalhão considerado o melhor do mundo, truculento, incorruptível que saí esculachando usuários de drogas e matando os bandidos impiedosamento. É como se o filme fosse a banda inglesa The Beatles, ao passo que Cap. Nascimento é John Lennon. Os bordões são dele, as frases são dele e isso se deve muito a atuação excepcional de Wágner Moura.

A unanimidade é burra, já dizia Nelson Rodrigues. Também não vejo com bons o que a esmagadora maioria gosta. Mas nesse caso foi uma ótima escolha, pois o filme é excepcional, o Cap. Nascimento é mísero e quem não gostou do filme é um fanfarrão e a única saída para isso é pedir pra sair.

domingo, 25 de novembro de 2007

Sem motivos para comemorar

Tinha tudo para ser uma bela festa. Estava tudo pronto para o Dique virar um Campo Grande em domingo de carnaval ou uma Ondina numa terça de carnaval. Tinham 3 trios parados no estacionamento do estádio da Fonte Nova e uma multidão dentro e fora do estádio.

O Bahia só precisava de um empate para subir pra Série B. No finalzinho do primeiro tempo do jogo, Nonato, o artilheiro do Tricolor de Aço, tratou de assegurar o empate despediçando um pênalti. Não vi o jogo. Tentei entrar na Fonte Nova, mas não consegui comprar ingresso, por causa dos cambistas que compraram muitos e colocaram os preços lá em cima (na bilheteria os ingressos acabaram desde sexta). Mas o Tricolor de Aço conseguiu o empate e ficou com uma das vagas na Série B do ano que vem.

Estava tudo perfeito para a festa, o Bahia fez a parte dele e a torcida estava presente. Mas aos 35 minutos do segundo tempo, uma parte da arquibancada superior cedeu e várias pessoas caíram de uma altura de 15 metros. Oito pessoas morreram e 40 ficaram feridas. O que era para ser uma festa terminou em tragédia e a única grande comemoração que teve foi quando o juiz acabou o jogo e a torcida invadiu o gramado.

Devido a tragédia, não houve grandes comemorações, não ouvi muitas buzinas nas ruas e nem o povo gritando, coisa que aconteceu na última quinta-feira quando o Bahia ganhou do ABC por 2 a 0, que foi um passo importante para que hoje o time só precisasse do empate. O que poderia terminar com uma enorme festa madrugada a dentro, acabou em tragédia. A tragetória do Bahia rumo à série B terminou com a ascensão, mas sem um final feliz.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Luís Fabigol, o Fabuloso

Luís Fabigol, Luís Fabuloso ou Luís Fabiano, o Fabuloso. Eram esses os apelidos que a torcida são-paulina chamava-o no Morumbi. Sou fã dele hoje, mas fui mais ainda quando vestia a camisa 9 do São Paulo. Ah, que saudade do Luís Fabiano com a 9 do Tricolor!

Ontem Luís Fabiano voltou ao Templo que brilhou em vários jogos. Voltou com uma camisa diferente, talvez um pouco estranha nele por causa do costume (temporário, porque acho que ele será figurinha certa nas próximas convocações). Mas ele fez o que sempre fazia nos velhos tempos. Gol. E não apenas 1, fez 2. Foi o herói da partida e saiu aplaudido como sempre acontecia. O gol de empate que ele marcou me trouxe várias boas lembranças dele. O chute quase sem ângulo e a comemoração no escudo do São Paulo me deixaram arrepiado.

Lembro de um jogo Grêmio x São Paulo no estádio Olímpico em Porto Alegre, em que ele fez um gol parecido, num chute sem ângulo. Era o Campeonato Brasileiro de 2003. Eu estava chegando em casa e o jogo já tinha começado. Aliás, já estava quase acabando o 1º tempo. O jogo estava empatado, 1 a 1. Achei o resultado até bom, um empate fora de casa e num clássico brasileiro contra o Grêmio, normal o empate. Mas quando terminou o 1º tempo apareceu o placar com os autores dos gols. Júlio Baptista tinha aberto o placar e Anderson empatou para o Grêmio. Nesse momento pensei: fica tranquilo, falta o gol do Luís, pode botar aí 2 a 1. Dito e certo (eu estava sozinho em casa, não iria ficar falando sozinho, né?), no início do segundo tempo, o Fabuloso fez o gol da vitória. Foi um chute forte e alto, quase sem ângulo, pela esquerda, perto da linha de fundo. Lembro também do comentarista da tv dizendo que só chutava para o gol, naquela posição sem ângulo, o atacante que estivesse com a confiança em dia. Naquela época o Fabuloso estava numa fase em que fazia gol em quase todos os jogos.

É bom rever o Luís Fabiano. O ruim é não vê-lo vestido com a camisa branca com duas listras verticais, uma preta e outra vermelha, no meio. Que saudade!! Hoje era tudo que o São Paulo precisava para ser um time completo. Uma forte defesa, quase intransponível, e um ataque matador, liderado por um atacante fabuloso.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Minha novela das sete

Todos os dias às 19 horas (20 horas em Brasília...) ligo o computador e vou direto acompanhar a minha novela das sete no site Grande Prêmio e no Blog do Flávio Gomes (os sites tem links aí do lado, na parte de Fontes, Inspirações e Influências). A novela é o desfecho da Temporada 2007 de Fórmula 1. Pois é, a temporada ainda não acabou.
A novela tem dois núcleos e algumas tramas inlfuenciam as outras. Um dos núcleos é o do Tapetão, que possui duas tramas. A primeira já chegou ao fim, que foi a apelação da Mclaren na FIA contra a não-punição aos pilotos da Williams e BMW Sauber, que no GP do Brasil usaram gasolina resfriada além da medida. Se a apelação desse certo, o resultado da corrida seria alterado e, por consequência, Hamilton seria campeão. A segunda trama desse núcleo, deverá chegar ao fim no dia 06/12 em Mônaco, que é a acusação da Mclaren por ter sido espionada pela Renault. Segundo os ingleses, os franceses teriam posse de dados de funcionamento de sistemas dos carros deles de 2006 e 2007. E se a FIA seguir o mesmo roteiro de punição da Mclaren, a Renault deverá perder os pontos do campeonato e pagar uma multa de 100 milhões de dólares.
O segundo núcleo é o dos pilotos. Fernando Alonso saiu da Mclaren e fez com que a dança das cadeiras voltasse a ser a brincadeira da vez. Já estiveram na briga pelo Alonso, Williams, Toyota e BMW Sauber. A Williams caiu por falta de dinheiro para pagar o enorme salário dele. A Toyota fechou por esses dias a sua dupla de pilotos (Jarno Trulli e Timo Glock) e a BMW não quer gastar uma dinheirama com salário de quem quer que seja. Restaram ainda na briga a Renault e a Red Bull. No capítulo de ontem, Alonso deu uma passada na Red Bull para conferir as intalações e aproveitou para moldar um banquinho... Já no capítulo de hoje, Carlos Ghosn (presidente mundial da Renault) e Flávio Briattore (diretor da equipe Renault) disseram que querem um contrato de 3 anos com Alonso, coisa que ele não quer. Ele só quer contrato de 1 ano, para tentar buscar uma equipe de ponta para 2009.
Com Alonso indo para a Renault, quem deve dançar é Heikki Kovalainen, que deverá ir para Mclaren. Aliás, especula-se também que Adrian Sutil, Sebastian Vettel possam dirigir o segundo carro da Mclaren.
O cerco está se fechando para Fernando Alonso na trama central da novela. Red Bull ou Renault? Para onde vai o espanhol em 2008? E a Renault, no núcleo do Tapetão, será que vai ser punida que nem a Mclaren? E quem correrá ao lado de Lewis Hamilton e, escancaradamente, como segundo piloto na Mclaren? Vettel? Sutil? Kovalainen? São cenas dos próximos capítulos.

domingo, 18 de novembro de 2007

Mensagem Pré-Verão

Basta que os primeiros batuques de atabaques ecoem em Salvador para que a temporada de promoções sentimentais se encerre, dando lugar a uma outra fase, a da piriguetagem desvairada de verão, com intensa troca de saliva. Assim que os primeiros refrões das canções de carnaval se instalam nas nossas mentes, começamos a repensar nossos namoros. Vale a pena trocar uma relação estável pelos prazeres da vadiagem carnavalesca? Aliás, vocês já repararam que várias músicas de carnaval falam sobre casais que se separaram? ("se for ficar sem seu amor, eu piro", "não vale a pena te esquecer", "foi eterno em quanto durou, foi sincero nosso amor, mas chegou ao fim").

Setembro começa, e os casais permanecem estáveis. Basta analisar o orkut para perceber que todos os meus amigos e amigas foram tragados pelo furacão amoroso do inverno, buscando companhia estável, colo quentinho para deitar nas tardes de frio. Quando os primeiros pacotes do Sauípe Folia começam a ser vendidos, começa a fase das separações. O colo quentinho passa a fazer calor, e as mãos dadas começam a suar, fazendo com que muitos admitam: Asa de Águia gera divórcios. E milhares deixam seus amores em busca de um espacinho sob a Trivela maravilhosa.

Alguns casais resistem, persistem em acreditar que a paixão verdadeira não é coisa que se encontra em cada esquina, e que as relações estáveis têm - de fato - um preço alto, mas que valem a pena. Algumas relações não há Mastercad que possa comprar. Por isso, seguem rumo ao próximo obstáculo. É quando lançam os pacotes do Sauípe Fest, Negra Cor surge com seus primorosos ensaios e convidados mais do que especiais, Jammil lança DVD com mega show... Enfim, o sol sobe mais, a praia fica mais cheia, as saias encurtam, os bombados tiram as camisas... O calor aumenta. Seu orkut exibe a comprovação da teoria. Todo mundo quer ficar solteiro no verão!! Quer cantar "sou praieiro" ou "ai, ai, ai, tô solteiro em Salvador", ou "aqui ninguém é de ninguém", enfim, quer cair mesmo é na putaria. Os mais apaixonados resistem aos primeiros ensaios de verão, ainda em novembro, e se contorcem no mês de dezembro. Quando surge a melhor segunda-feira do mundo com o Harmonia do Samba. Enfim, chega o reveillon, Morro de São Paulo, Itacaré, Porto Seguro, Arraial D´Ajuda, Paratinga. Então, aquele amor já não lhe parece tão grande, ou aquele relacionamento, estável. Você briga mais, se irrita mais, e se incomoda imensamente com cada defeito. Se estressa com cada mancada dela ou dele, e vai buscando justificativas para entrar o ano como o diabo gosta: livre-leve-e-solto!

Chega o Bonfim Light, Farol Folia, Lavagem de Ondina, Festival de Verão, Ensaio Geral do Camaleão, Cerveja e Cia Summer com Ivetona em Praia do Forte, Carnaval. Em fevereiro, (detalhe que esse ano começa 31 de janeiro), então os casais do orkut são raros. O que vale é o beijo vazio, gratuito nos blocos e becos. É o sexo sem sentimento, sem afetividade. O coração palpitante dos romances incertos de verão. A noite povoada pelos amigos, ou vazia por causa da solidão. Cariocas, paulistas, mineiras putz las gringas, made in france, eua, as italianinhas isso sem contar as baianas que com seu cheiro, jeito e encanto, encantam qualquer homem...

Então, o que era fardo antes do verão transforma-se em saudade. O que era excesso te faz uma falta...! E aquela namorada ou namorado que você dispensou para curtir o verão te deixa com saudade. "Amor de praia não sobe serra e o verão passou, já era!" E bate aquele arrependimento de quem acabou de comer duas pizzas em pleno regime. Aquela malhação segura e pesada antes do carnaval já não é mais tão freqüente. Ahhh verão traiçoeiro! Uma Iara que canta para seus ouvidos e te encanta. Assim é o carnaval da Bahia, assim é o coração dos baianos...
P.S: Recebi esse texto por e-mail nesse final de semana.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Foi ruim, mas foi bom

Na última terça-feira o Vitória-BA garantiu uma das quatro vagas na Série A do Campeonato Brasileiro de 2008, ao golear o CRB por 4 a 1 no Barradão. Foi ruim, mas foi bom.

Não gosto do Vitória, que junto com o Corinthians são os times mais odiados por mim. Mas já torci pro Vitória, pelo menos 1 vez na vida que foi no Brsaileirão de 99. Naquele ano, o time baiano chegou na semi-final do campeonato, sendo eliminado pelo Atlético-MG, mas gostei mesmo foi das quartas-de-finais contra o Vasco. Lembro do segundo jogo no São Januário em que o Vitória arrancou o empate que precisava para se classificar. O porteiro do meu prédio dizia, antes do jogo, que o Vitória fazia gol quando queria e foi exatamente o que aconteceu. Mas voltando ao meu ódio pelo Vitória, eu sou são-paulino e nas horas vagas torço para o Bahia aqui na minha terra. Esse é o motivo por não gostar do rubro-negro baiano.

Queria que o Vitória continuasse na segunda divisão no próximo ano para, se Deus quiser, encontrar o Bahia. Em 2008, o Bahia subiria pra primeira e o Vitória continuaria na segundona, só conseguindo a ascensão em 2009.

O problema do Vitória é que ele quer se achar maior que o Bahia. O tricolor baiano vive de museu, sobrevive do título brasileiro de 88, tudo bem. Mas as únicas coisas que o Vitória tem no currículo são alguns campeonatos baianos e mais de 100 anos de idade. Aliás não, o Vitória tem um "importantíssimo" vice-campeonato brasileiro de 93. Pois é, o feito mais importante do Vitória(?) é um vice-campeonato. Se o Bahia vive do passado, o Vitória não tem passado, muito menos pode viver do presente, o que resta é apenas sonhar com o que "poderia" ser no futuro.

Tem muita gente que pensa que a volta do Vitória vai trazer o público baiano para o estádio. Puro sonho. A torcida do Vitória é daquelas que só lota estádio quando o time está bem, disputando alguma coisa importante (com excessão de rebaixamento). Na verdade, quem lota estádio aqui é a torcida do Bahia que bota mais de 50 mil pessoas na Fonte Nova em jogo da terceirona.

O lado bom da volta do rubro-negro baiano à primeira divisão é que agora poderei ver, pelo menos um, jogo do São Paulo no estádio, sem precisar viajar. O sacrifício disso é ter que ir no Lixão de Canabrava... ops! Quer dizer no Barradão.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

O futuro do país

Todos pensam que ele é fictício, uma mera criação de Stan Lee em 1962. Mas o Homem Aranha existe na vida real e não somente nos HQs. Quer dizer, homem ele ainda não é, hoje ainda é apenas uma criança de 5 anos, mas que já está aprendendo a usar seus poderes para daqui há uns 15 anos, começar a combater o crime.

Todos sabem que os super-heróis tentam esconder a sua identidade, mas quando eles tem que entrar em ação e não dá tempo de botar a máscara, aí eles mostram a cara e parte pra cima com o peito e com a coragem. Foi isso que o "futuro" Homem Aranha fez. Uma casa, da rua em que ele estava (os super-heróis sabem estar no lugar certo, na hora certa), pegava fogo e uma mulher chorava e gritava desesperadamente, porque seu bebê estava dentro dela, no meio do incêndio. Foi aí que o Homem Aranha viu que não tinha tempo de botar a máscara (só a roupa) e entrou correndo na casa incendiada. Ele conseguiu pegar o bebê que estava no berço, que segundos depois foi engolido pelo fogo, e saiu da casa com a criança nos braços. Entregou para a mãe do bebê e só não usou a teia para subir nos prédios, porque ele ainda não tem domínio total sobre seus poderes (claro, trata-se de uma criança).

Pois é! O herói aracnídeo existe, não é americano (apesar das cores do uniforme), mas ainda é uma criança. Riquelme Wesley dos Santos tem 5 anos e mora na cidade de Palmeira em Santa Catarina. Futuramente ele será o Homem Aranha, o problema dele é que agora é conhecido por todos, ficou famoso no Brasil inteiro, está dando entrevistas e sendo parado por fãs na rua para tirar fotos (acho que autógrafo ainda não...). Agora os vilões como o Duende Verde, Duende Macabro, Dr. Octopus e etc, saberão a identidade secreta do herói. O outro lado bom, é que a Mary Jane é uma gata!!


*****


Em Aracaju, outro garoto de 4 anos salvou um bebê e a babá de um assalto. Os assaltantes ainda botaram fogo na casa para dificultar a ação do super-herói (ainda sem nome e fantasia), mas não foi o suficiente para detê-lo.

Junta esse de Aracaju com o Homem Aranha e já tem aí uma dupla para combater o crime!! Daqui a pouco aparecem mais e dá até pra formar uma Liga da Justiça. Quando os homens não dão jeito no mundo, ainda bem que existem as crianças.

domingo, 11 de novembro de 2007

Nunca na história...

...deste que vos escreve aconteceu de torcer para algum sucesso do Corinthians. Sempre odiei o Corinthians. É (depois é "foi"...) o único time que sempre desejei que fosse derrotado, até mesmo para times argentinos. Um amigo meu dizia sempre que dois times que ele não gostava muito jogavam, ele torcia para cair um avião no meio do campo. Eu só não torcia para que isso acontecesse num jogo do Corinthians contra times argentinos porque o estádio era sempre o Morumbi, propriedade do São Paulo, meu time do coração. Só por isso torcia para os argentinos.

Na luta do Corinthians contra o rebaixamento, um personagem do elenco está conquistando a minha admiração, que é o atacante Finazzi. Ele está me fazendo criar uma certa simpatia pelo Corinthians e pela primeira vez na minha história, torço para que se salve do rebaixamento.


Finazzi é um jogador limitado, mas que sabe fazer gols. É humilde, sabe das limitações dele e não tem vergonha de falar isso. Veste a camisa do Corinthians e joga com raça, dando suor e sangue pelo clube. Não é um craque, mas é um exemplo para todos os jogadores de futebol do mundo inteiro, principalmente para os craques.


Por causa de Finazzi, estou torcendo para o Corinthians não ser rebaixado. Mas a minha torcida não é aquela que ecoa pelos quatro cantos do mundo. Minha torcida para o Corinthians é discreta. Não sairei pulando, gritando quando o time escapar de vez do rebaixamento, mas soltarei um discreto sorrisinho de canto de boca e pensarei: que bom que o Corinthians escapou. Depois disso, não sei se a minha simpatia com o Corinthians durará muito tempo. Mas o fato é que pela primeira vez na vida estou torcendo para o "Timão" se dá bem e isso é triste.

P.S: Hoje o Corinthians deu um importantíssimo passo para escapar do rebaixamento ao empatar com o Goiás no Serra Dourada. Felipe pegou um pênalti cobrado por Paulo Baier no final do jogo, garantindo o empate. Finazzi não fez gol hoje.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O segundo penta brasileiro

Como na semana passada eu viajei e não pude atualizar o blog, hoje vou falar do título de bicampeonato brasileiro do São Paulo, que na soma dos títulos se tornou Pentacampeão. É ótimo ser campeão e o melhor de tudo é ter amigos que torcem pra Santos, Flamengo, Corinthians e por aí vai.

O São Paulo conquistou o bicampeonato com muita competência, o que possibilitou uma certa facilidade. O elenco não é recheado de craques, muito pelo contrário. O goleiro Rogério Ceni é o único jogador acima da média no time. O resto são todos bons pra médios jogadores, fruto da escassez de craques que assola o país. A diretoria são-paulina soube montar um time competitivo e equilibrado. Pode-se dizer que a diretoria forneceu o material, porém a construção do time foi obra do técnico Muricy Ramalho, que soube armar muito bem o time, além de encontrar os substitutos, Richarlyson e Hernanes, para a dupla Mineiro e Josué que deixaram o clube (o primeiro antes do início da temporada e o segundo no meio do ano) e administrá-lo nos momentos difíceis. O ponto forte do time é o sistema defensivo, que possui uma das melhores médias de gols sofridos da história do Campeonato Brasileiro.

O São Paulo é penta assim como o Flamengo. Sou são-paulino, mas reconheço isso. Apesar da confusão que teve no campeonato de 87, vejo o Flamengo como penta. Entretanto, faço de conta que esqueço disso quando vou "escaldar" meus amigos flamenguistas.

Tive que acompanhar a "final", São Paulo x América-RN, pela internet ouvindo pela rádio Eldourado/ESPN, porque a dona Globo fez o favor de transmitir o jogo das massas, Flamengo x Corinthians. Mas em compensação, a Vênus Platina transmitiu o importantíssimo jogo Juventude x São Paulo na noite de ontem. O São Paulo entrou em campo de ressaca depois da festa do título e perdeu para o vice-lanterna da competição. Os jogadores estavam desinteressados no jogo e eu idem que nem assisti. Agora se me dão licença, vou encontrar meus amigos e dizer a eles que estou preocupado com a situação do meu time no campeonato depois dessa derrota pro Juventude. Até a próxima.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Uma única vez na vida

Me desliguei do mundo e fui pro mato. Troquei a floresta de concreto e aço pela floresta de árvores, ar puro, riachos e cachoeiras. Fui pro Capão no feriadão. Fiz várias trilhas. Tomei banho de cachoeira, bebi a água pura dela e fiquei admirando as belas paisagens de lá.

Viajar pro Capão é apenas para fazer trilha, se resume a dormir e acordar para as trilhas. Você tem que acordar cedo para começar a fazer as trilhas cedo para dá tempo de fazer todas que estão no roteiro, e dormir cedo porque além de você está exausto, você tem que acordar cedo no outro dia. Nada de festa, nada de bebida.

Algumas trilhas são longas, outras são mais curtas e mais fáceis de fazer. Elas são bastante cansativas, porém quando você cai na água pra tomar banho de cachoeira é recompensador, parece até que a força da cachoeira leva todo o seu cansaço embora.

Apesar de ter gostado bastante da viagem, das tirlhas, dos visuais, das cachoeiras, dificilmente voltarei lá novamente. Essa viagem me fez descobrir duas coisas em mim que antes não sabia. Primeiro, que não nasci para fazer trilha, cansa demais, apesar do resultado final compensar. Segundo, descobri que tenho medo de pular de altura. É, eu explico. Não tenho medo de altura, por exemplo, não tenho medo de olhar para baixo num prédio muito alto. Medo é quando estou numa determinada altura e tenho que pular. Descobri isso quando meus amigos pularam de um local muito alto. Eu subi lá, olhei para baixo, me concentrei, olhei para baixo novamente, depois pro alto, me concentrei... e não pulei. O local era seguro, não tinha erro, era bastante fundo, eu já tinha pulado de um lugar um pouco mais baixo (como se fosse o 1 andar abaixo). O corpo pularia, mas a cabeça não deixou e me travou.

Quando digo que dificilmente eu voltarei pro Capão é porque não penso em voltar pra lá nunca mais. Entretanto não digo "nunca" (como diz o ditado nunca diga nunca), porque pode ser que meus amigos me apresentem um ótimo argumento para me convencer a ir ou "a argumentação" valha a pena. Fora isso não irei tão cedo. Fazer trilha não é comigo. Também descobri isso no Capão. Mas adianto para vocês que é uma viagem que vale a pena. Se eu não tivesse ido agora, iria numa próxima oportunidade. Para mim, é uma viagem para você fazer pelo menos 1 única vez na vida.